segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Que Brasil você quer para o futuro?

Um caminhão frigorífico tombou e foi saqueado em uma rodovia no Paraná no último domingo (18). Cerca de 27 toneladas de carne bovina foram roubadas. A Polícia Militar foi acionada, mas não conteve as cerca de mil pessoas que participaram da ação.

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) do Paraná informou que o motorista do caminhão perdeu o controle do veículo e sofreu o acidente por volta das 11h na Rodovia PR-092, no km 251, na altura de Wenceslau Braz. Ao ver o conteúdo da carga, após o tombamento, parte da população decidiu saquear os alimentos.

A Polícia Militar foi acionada, mas não conseguiu conter as cerca de mil pessoas que se aglomeraram no local do acidente. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, todo o conteúdo da carga, cerca de 27 toneladas, foi furtado.


A Polícia Civil de Wenceslau Braz, no norte pioneiro do Paraná, informou, que está tentando identificar os envolvidos no saque. Quem for identificado pode responder por furto, com pena de um a quatro anos de prisão. Fonte: UOL Noticias e G1 PR- 19/02/2018.

     
O que circulam nos comentários na internet
Qual é a pior coisa do Brasil? Resposta: O seu próprio povo
Ainda querem mudar o pais ???
Depois reclama dos políticos e fazem a mesma coisa

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Ensino médio perde alunos e acumula 1,5 milhão fora da escola

As matrículas do ensino médio tiveram queda em 2017, no momento em que se esperava um movimento contrário, de inclusão, já que há cerca de 1,5 milhão de jovens de 15 a 17 anos fora da escola. Essa etapa de ensino é considerada um dos principais gargalos da educação básica.

Dados do Censo da Educação Básica de 2017, divulgadas pelo MEC (Ministério da Educação) nesta quarta-feira (31), mostram que;
■ O  país tem 48,6 milhões de alunos.
■ Eles estão matriculados em 184,1 mil escolas (83% são públicas), da educação infantil ao ensino médio.

Por rede, em 2017
Federal
 396.482
Estadual
16.222.814
Municipal
23.101.736
Privada
8.887.061
Fonte: Censo da Educação Básica/MEC

ABANDONO ESCOLAR
O total de matrículas vem caindo ao longo dos anos. A queda é impulsionada, sobretudo, por dois movimentos: a melhora no fluxo escolar (com taxas mais positivas de aprovação) e uma redução no número de crianças no país. A despeito do quadro geral, ainda são altos os índices de reprovação e abandono nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e no ensino médio.

ENSINO MÉDIO
O país registrou 7.930.384 alunos no ensino médio em 2017. O número representa uma queda de 2,5% com relação às matrículas do ano passado. Do total desses alunos, 84,8% estão em escolas estaduais.
"A matrícula do ensino médio segue a tendência de queda observada nos últimos anos que se deve tanto a uma redução da entrada proveniente do ensino fundamental quanto à melhoria no fluxo no ensino médio", ressaltou o MEC na divulgação dos dados. Entre 2013 e 2017, enquanto as matrículas do 9º ano tiveram queda de 14,2%, a taxa de aprovação do ensino médio subiu 2,8 pontos percentuais.

ESTAGNAÇÃO DAS MATRÍCULAS NO MÉDIO
A estagnação das matrículas no médio indica, também, que o país não tem conseguido incluir os cerca de 1,5 milhão de jovens que abandonaram as salas de aula antes de terminar a educação básica. Esse contingente equivale a 15% do total de jovens de 15 a 17 anos, faixa etária ideal para o nível médio.
Os governos estaduais não têm investido na inclusão desses jovens, explica Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. "Os governos consideram que incluir esses jovens é um problema, porque a inclusão tende a reduzir o desempenho nas avaliações de larga escala. Quando eles entram no sistema, chegam com déficit", diz.

DOIS SÉCULOS
Estudo recente coordenado pelo economista Ricardo Paes de Barros mostra que, mantido o ritmo de expansão da escolaridade dos últimos 15 anos, o país levaria 200 anos para universalizar o atendimento.

ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL
Por outro lado, o ensino médio em tempo integral teve alta. O volume de matrículas nessa modalidade representou 8,4% do total de alunos em 2017. Eram 6,7% no ano anterior. A modalidade é uma das apostas do governo Michel Temer para alavancar a qualidade da etapa, mas há estudos que indicam que o acesso é desigual –as escolas com maior carga horária atendem aos alunos com melhor situação socioeconômica.

ENSINO MÉDIO INTEGRADO AO ENSINO PROFISSIONAL,
Já as matrículas de ensino médio integrado ao ensino profissional, outra aposta do governo para a etapa, ficaram praticamente estagnadas. Se em 2017 elas eram 6,54% do total de alunos, em 2017 esse índice passou a 6,99% –o que significa 554.319 alunos. A educação profissional é uma das linhas de aprofundamento previstas com a reforma do ensino médio realizada pela equipe de Temer.

EDUCAÇÃO INFANTIL
O número de alunos em creche (0 a 3 anos) cresceu, chegando a 3.406.796 alunos. É 5% superior ao ano passado. Na pré-escola (4 e 5 anos), o avanço foi mais tímido, de 1,2% no período, totalizando 5.101.935 alunos.
O Brasil tem a meta, prevista no PNE (Plano Nacional de Educação), de matricular ao menos 50% das crianças de 0 a 3 anos em creche até 2024. Todas as crianças na idade de pré-escola deveriam estar na escola desde 2016, segundo o PNE e emenda constitucional aprovada em 2009. Em todo o país, o atendimento na creche é de 30,4% e na pré-escola, de 90,5%, segundo o Observatório do PNE, do Movimento Todos Pela Educação.
A qualidade desse atendimento também é deficiente. Um terço dos professores que atuam na educação infantil não tem diploma de ensino superior. No ensino médio esse índice é de 6,5% e no fundamental, de 14,7%.

ENSINO FUNDAMENTAL
O país tinha 27.348.080 alunos no ensino fundamental em 2017. São 1,8 milhão de alunos a menos do que em 2013, tendência explicada pela melhoria do fluxo e redução no número de crianças.
As redes municipais concentram a maioria dos alunos do fundamental. Condições de precariedade persistem, segundo o Censo da Educação Básica.

DEFICIÊNCIAS
■ pouco mais de 6% das escolas não possuem sistema de esgoto sanitário;
■ mais da metade não dispõe de laboratório de informática e
■ 46% não têm sala de leitura ou biblioteca.
Fonte: Folha de São Paulo - 31.jan.2018

Comentário:
Dados preliminares de uma pesquisa realizada por Fundação Brava, Insper, Instituto Ayrton Senna e Instituto Unibanco apontam que os custos anuais de termos jovens de 15 a 17 anos fora da escola são quase equivalentes ao valor investido atualmente pelo País em ensino médio. Somadas as perdas pessoais dessa população, que tem rendimento salarial menor, às perdas sociais, que abarcam queda de arrecadação e aumento de gastos com saúde e segurança pública, os prejuízos chegariam a R$ 49 bilhões/ano. Atualmente, o valor investido pelo País em ensino médio é de R$ 50 bilhões, segundo o Ministério da Educação.  Fonte: O Estado de S.Paulo-02 Maio 2017
 

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Por que é um problema o Brasil não precisar de engenheiros

O Brasil forma poucos engenheiros. Mesmo assim, não faltam profissionais da área no mercado. Para o jornalista alemão Alexander Busch, isso é um mau sinal – e o país está perdendo a revolução digital na indústria.

No Brasil, quem tem filhos que acabaram de concluir o ensino médio vive dias de muito estresse. Os aspirantes ao ensino superior se perguntam: em que instituição posso estudar com a pontuação que obtive no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), cujos resultados foram divulgados há poucas semanas?

É um desgaste que espanta. Mas fico ainda mais impressionado quando vejo o número de vagas disponíveis, a exemplo do curso de Engenharia Mecatrônica. São 2.200 vagas no Brasil inteiro, mas há apenas uma meia dúzia de universidades públicas que obtiveram bons resultados no teste de qualidade do Ministério da Educação.

Frequentemente, é para entrar nessas universidades que milhares de candidatos de todo o país concorrem. Raramente, as vagas disponíveis passam de 50, tirando aquelas que são atribuídas segundo critérios sociais, as chamadas cotas. Além disso, mais da metade dos alunos interrompem a faculdade. Hoje em dia, apenas 345 estudantes de Mecatrônica concluem o curso anualmente.

Esse número é incrivelmente baixo se considerarmos que vivemos hoje uma revolução global na indústria que, desesperadamente, procura exatamente esses engenheiros. A palavra-chave é Indústria 4.0, que inclui habilidades relacionadas a automação, big data, inteligência artificial, impressão 3D, etc.

É decisivo para o Brasil não perder a oportunidade de dar esse salto. Há muito em jogo. O Brasil é uma das poucas grandes economias emergentes no mundo que possui uma larga base industrial. Em comparação, Índia e Rússia têm bases bem menores.

Há vários motivos para isso: a indústria pesada criada durante a era Vargas; a indústria automobilística que chegou ao país há 60 anos; empresas como a Petrobras e a Embraer, que sempre realizaram pesquisas por conta própria. Mais tarde, veio a construção das represas e a criação do Sistema Interligado Nacional (SIN) de energia elétrica. A automação no setor agrícola também impulsionou a industrialização do país.

Mas esse alicerce de uma indústria de transformação está ameaçado – e não é de hoje. A desindustrialização do Brasil avança de forma acelerada há duas décadas. De um lado, porque o Brasil voltou a se concentrar na produção e na exportação de matérias-primas. Por outro lado, porque a pesquisa e o desenvolvimento dependem fortemente do Estado, há anos paralisado pela recessão e pela corrupção.

Estudos realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) mostram claramente que o Brasil está perdendo a chance de estabelecer os fundamentos para a sua própria revolução industrial. Dos 8 milhões de estudantes universitários brasileiros, apenas cerca de um milhão cursa uma das disciplinas científicas, como matemática, informática, ciências naturais e tecnologia.

Isso equivale a mais ou menos 13% de todos os estudantes do país. Se supusermos que, no campo das ciências naturais, a relação entre cursos privados e públicos é de oito para dois, chegamos à conclusão de que apenas 2,5% dos estudantes universitários brasileiros frequentam cursos nessa área.

Em comparação, o número absoluto de estudantes em relação à população do país é semelhante no Brasil e na Alemanha. Mas, no país europeu, um terço dos quase três milhões de estudantes segue carreiras de exatas. Acrescenta-se a isso mais um milhão de estudantes em escolas técnicas (comparáveis ao Senai no Brasil).

Mas erra quem pensa que as empresas brasileiras estão desesperadas por não encontrarem engenheiros suficientes, como acontece nos Estados Unidos ou na Europa.

INDÚSTRIA BRASILEIRA ESTÁ TÃO ATRASADA
Não faltam especialistas em robótica e mecatrônica no Brasil, segundo explicou Claudio Raupp, presidente da HP Brasil, em entrevista recente ao jornal Folha de S. Paulo. Segundo Raupp, a indústria brasileira está tão atrasada que a demanda por esses especialistas ainda nem existe. "O risco [que o Brasil enfrenta] é que nossos melhores engenheiros se mudem para o exterior porque não há necessidade deles aqui", avalia. Fonte: Deutsche Welle - Data 15.02.2018

Comentário:
Nos EUA formam-se em média 70.000 engenheiros por ano. Grande parte dos engenheiros nos EUA  estão em pesquisa e desenvolvimento. O ex-presidente dos EUA,  Obama, disse  num discurso sobre educação , que a engenharia deve focar em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia.
No Brasil temos apenas 1.000 empresas que faturam acima de 1 bilhão de reais.
Somando o PIB dos Estados Americanos Texas e Califórnia é 50%  superior ao da Brasil. No Brasil 99% das empresas são micros e pequenas empresas. O restante é 60 mil empresas. Dessas 80% não fazem investimento em pesquisa e inovação.
No Brasil forma-se 30.000 engenheiros por ano. Nos EUA preocupa-se manter a qualidade do ensino e nível adequado de salário. O salário do recém-formado nos EUA é de 70 mil dólares. No Brasil não existe nenhuma entidade ou a própria Universidade não sabem por aonde andam os engenheiros.
Transcrevo a definição de engenheiro do Journal Enginnering Education.
 “A formação do engenheiro deverá incutir no  estudante a compreensão do mundo que solicita, necessita e usará para os aperfeiçoamentos proporcionados pela engenharia. O estudante deverá saber que um trabalho de engenharia não  ficará completo, nem mesmo poderá começar ou terminar com sucesso, e que o engenheiro não estará desempenhando seu papel, se a solução deixar de satisfazer o ambiente não técnico e se este ela não se ajustar perfeitamente. É necessária uma vasta formação cultural não para deleite pessoal, mas sim como condição essencial para que o profissional venha a ser de fato competente”.
Na essência a definição significa que o engenheiro deverá ter uma base sólida de engenharia e a busca de inovação.
Na realidade as faculdades estão entregando diplomas e não se preocupando com a formação.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Bombardeio de Dresden completa 73 anos

Entre 13 e 15 de fevereiro de 1945, ataques aliados mataram 25 mil pessoas e destruíram a cidade à beira do rio Elba. Violência da operação é até hoje motivo de discussões.

Durante décadas, o número de mortos nos bombardeios de Dresden nas vésperas do fim da Segunda Guerra Mundial, há 73 anos, entre 13 e 15 de fevereiro de 1945, foi motivo de intensas especulações. Alguns estimavam o número em 70 mil, enquanto os mais realistas asseguravam que ele não passava de 35 mil.

Em 2004, uma comissão interdisciplinar foi criada pelo governo da cidade para acabar com a discussão. Em 2010, ela entregou seu relatório, chegando à conclusão que os ataques tiraram a vida de 25 mil pessoas.

Em 13 de fevereiro de 1945, 245 quadrimotores Avro Lancaster da quinta frota de bombardeiros britânicos decolaram em direção à cidade à beira do rio Elba, que contava então 630 mil habitantes e abrigava um número estimado de centenas de milhares de refugiados.
Em quatro ataques-surpresa, 1 300 bombardeiros pesados lançaram mais de 3 900 toneladas de dispositivos incendiários e bombas altamente explosivas na cidade, a capital barroca do estado alemão de Saxônia. A tempestade de fogo resultante destruiu 39 quilômetros quadrados do centro da cidade. A "Florença do Elba", como Dresden era conhecida por sua beleza arquitetônica e por seus tesouros culturais. Tudo isso em apenas 23 minutos.
Estratégica e economicamente, Dresden era irrelevante para o desenrolar da guerra, cujo desfecho já era previsível no início de 1945. Fonte: Deutsche Welle – 13.02.2015/2018, Wikipédia

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Polícia chinesa usa óculos com reconhecimento facial

Tecnologia, questionada por implicações com a privacidade, já levou à prisão sete supostos criminosos

Cenas dignas de um filme de ficção científica já são realidade na China. Em pleno início da temporada do Ano-Novo Lunar, com milhões de pessoas passando diariamente pelas estações ferroviárias, os policiais são capazes de identificar os passageiros acusados de ter cometido algum crime por meio de um novo tipo de óculos. É, para uns, a magia, para outros, o perigo do rápido avanço da inteligência artificial no país asiático.

O sistema foi testado com sucesso em Zhengzhou, capital da superpopulosa província de Henan. Os policiais, equipados com óculos escuros munidos de uma pequena câmera, posicionam-se em todas as entradas da estação do trem-bala. A câmera é capaz de captar todos os rostos dos transeuntes, a informação é cruzada com a base de dados da polícia em busca de coincidências com a lista de suspeitos. Os resultados aparecem de forma praticamente instantânea em um dispositivo móvel semelhante a um tablet.

Com a ajuda desses óculos – que têm uma estética parecida com os lançados pelo Google – sete pessoas foram presas desde 1º de fevereiro por crimes como tráfico humano ou fuga após um atropelamento. Além de procurar suspeitos, o sistema permite verificar a identidade de qualquer pessoa escaneada. Por isso também foram presos 26 passageiros que viajavam com documentação falsa.

O porta-voz do departamento provincial de Segurança Pública, Zhang Xiaolei, disse ao jornal estatal Global Times que a tecnologia – baseada na inteligência artificial – só precisa de uma imagem do rosto da pessoa para iniciar a busca, uma melhora significativa em comparação com sistemas anteriores que requeria várias fotos tiradas de ângulos diferentes. Mais de 60.000 passageiros utilizam a estação diariamente, o número alcançará os 100.000 nos próximos dias por causa do aumento da frequência de trens como resultado do feriado prolongado do Ano-Novo Chinês.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL,
Nos últimos anos, a China fez avanços significativos na inteligência artificial, um campo considerado estratégico pelo Partido Comunista. Algumas de suas aplicações, especialmente as que se baseiam no reconhecimento facial, começam a tomar forma em questões relacionadas à segurança nacional. Ao caso de Henan se soma, por exemplo, a identificação de motoristas que violam as leis de trânsito em Xangai, a localização, em poucas horas, de uma criança sequestrada em Shenzhen e a prisão de pessoas procuradas pela polícia em grandes eventos como o Festival Internacional da Cerveja da cidade costeira de Qingdao. Outras tecnologias de empresas especializadas em reconhecimento de voz permitiram às forças de segurança desarticular redes dedicadas a fraudes telefônicas na província de Anhui ou a identificação de traficantes de drogas.

Estes avanços à disposição do imenso aparato policial do Estado chinês são vistos pelos críticos com preocupação por suas implicações em termos de privacidade e há receios de que sejam usados para sufocar qualquer indício de dissidência.  O jornal South China Morning Post, de Hong Kong, informou no final do ano passado que Pequim está finalizando um sistema de reconhecimento facial que permitirá identificar qualquer um dos quase 1,4 bilhão de cidadãos chineses em apenas três segundos e com uma precisão de 90%. O sistema estaria conectado com as dezenas de milhões de câmeras de circuito fechado instaladas por todo o país. Com dispositivos móveis como esses óculos e a tecnologia por trás dele, o controle sobre a população poderia ser ininterrupto e onipresente, alcançando os poucos lugares que atualmente escapam das câmeras, um cenário cada vez mais parecido com o Grande Irmão descrito por Orwell. Fonte:  El País - Pequim 8 FEV 2018