terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Pós-verdade, palavra do ano

Por que 'pós-verdade' foi a palavra do ano e o que ela diz sobre 2016?

Eleita palavra do ano pelo dicionário "Oxford", a pós-verdade definiu 2016. Isso porque atualmente os fatos importam menos do que aquilo em que as pessoas escolhem acreditar --ou seja, são tempos em que a verdade foi substituída pela opinião.

O dicionário britânico é uma das referências mais importantes do mundo para a catalogação de novas palavras e expressões.

Segundo a entidade, o termo é um adjetivo "que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais".

"'Pós-verdade' deixou de ser um termo periférico para se tornar central no comentário político, agora frequentemente usado por grandes publicações sem a necessidade de esclarecimento ou definição em suas manchetes", justifica a entidade. Fonte: UOL- 31/12/2016
 
Pós-verdade

Pós-verdade é um neologismo que descreve a situação na qual, na hora de criar e modelar a opinião pública, os fatos objetivos têm menos influência que os apelos às emoções e às crenças pessoais.

Na cultura política, se denomina política da pós-verdade (ou política pós-factual) aquela na qual o debate se enquadra em apelos emocionais, desconectando-se dos detalhes da política pública, e pela reiterada afirmação de pontos de discussão nos quais as réplicas fáticas -os fatos- são ignoradas. A pós-verdade difere da tradicional disputa e falsificação da verdade, dando-lhe uma importância "secundária".

Resume-se como a ideia em que “algo que aparente ser verdade é mais importante que a própria verdade”.

Para alguns autores, a pós-verdade é simplesmente mentira, fraude ou falsidade encobertas com o termo politicamente correto de "pós-verdade", que ocultaria a tradicional propaganda política
Fonte: Wilkipédia

Comentário: Como dizia uma propaganda do Estadão: Qual é o valor do conhecimento?  
A informação passa e o conhecimento fica. A informação está em todo lugar e o conhecimento é difícil de achar. A informação envelhece e o conhecimento é para sempre. A informação vem até você e o conhecimento leva você mais longe. Hoje a informação é de graça. Qual é o valor do conhecimento?  

A maior derrota do Maracanã

Apenas meio ano após Jogos Olímpicos, estádio reformado ao custo de mais de 1 bilhão de reais está abandonado e, em meio a impasse sobre administração, foi invadido, roubado e depredado.

Seis meses após ser palco da luxuosa festa de abertura dos Jogos Olímpicos, o Maracanã reflete a dramática situação de falência do estado do Rio de Janeiro: o estádio está completamente abandonado. O gramado foi destruído, há cadeiras quebradas, a luz foi cortada por falta de pagamento, vários equipamentos foram roubados e até o busto do jornalista Mário Filho – que dá o nome oficial ao estádio – desapareceu.

Durante o período em que Sérgio Cabral esteve à frente do governo (entre 2007 e 2014), o Maracanã passou por diversas reformas – para os Jogos Pan-americanos de 2007, para a Copa do Mundo de 2014 e, logo depois, para os Jogos Olímpicos do ano passado. Os custos superaram 1 bilhão de reais. E foram tantas mudanças que, do Maracanã original, não sobrou praticamente nada.

"O Maracanã sempre foi visto como o principal palco do futebol brasileiro, a casa da seleção brasileira, que é um dos maiores produtos de exportação do país", diz o jornalista Arthur Dapieve, autor de Maracanazo e outras histórias. "A gente enchia a boca para dizer que era o maior estádio do mundo. Mas essas reformas controversas o tornaram um estádio igual aos outros. Até a marquise de concreto, que era tombada pelo Patrimônio Histórico, foi retirada."

JOGO DE EMPURRA
Desde 2013, o estádio é administrado pela concessionária Maracanã S.A., liderada pela Odebrecht. Mas entre março e novembro do ano passado, por conta dos Jogos Olímpicos e Para-olímpicos, ficou sob o controle do Comitê Rio-2016. A concessionária, no entanto, não aceitou o estádio de volta em novembro, alegando que precisava de reparos.
Somente em janeiro, por conta de uma liminar, a concessionária assumiu novamente o Maracanã. No tempo em que ficou sem dono e sem segurança, o estádio foi invadido, roubado e depredado. E até hoje continua sem luz por falta de pagamento.
Em nota, a concessionária informou que está negociando o pagamento das contas em atraso. A concessionária informou ainda que aguarda a habilitação de empresas interessadas pelo estado para dar continuidade ao processo de venda do controle acionário. E espera anunciar até o fim deste mês o nome do novo grupo que substituirá a Odebrecht à frente do consórcio.
Inaugurado em 1950, com capacidade para 200 mil torcedores, o Maracanã hoje abriga, no máximo, 79 mil pessoas. Há muito tempo não é mais "o maior estádio do mundo".
É uma coisa horrível isso que está acontecendo, o maior patrimônio esportivo do país, o Maracanã, está abandonado. Fonte: Deutsche Welle - Data 14.02.2017

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Oscar 2017- Todos os vencedores

MELHOR FILME:
Moonlight: Sob a Luz do Luar
Outros indicados: Hacksaw Ridge, Estrelas Além do Tempo, Lion: uma jornada para casa, Cercas (Fences), A Qualquer Custo, Manchester à beira-mar e La La Land – Cantando estações

MELHOR ATOR:
Casey Affleck - Manchester a beira mar
Outros indicados: Denzel Washington - Cercas (Fences), Ryan Gosling - La La Land – Cantando estações, Andrew Garfield - Até o Último Homem e Viggo Mortensen - Capitão Fantástico

MELHOR ATRIZ:
Emma Stone – La La Land - Cantando estações
Outras indicadas: Natalie Portman – Jackie, Meryl Streep – Florence: Quem é Essa Mulher?, Ruth Negga – Loving e Isabelle Huppert – Elle

MELHOR DIRETOR
Damien Chazelle, La La Land
Outros indicados: Denis Villeneuve, Arrival (A Chegada),  Mel Gibson, Hacksaw Ridge, Kenneth Lonergan, Manchester à beira-mar e Barry Jenkins, Moonlight

MELHOR ATOR COADJUVANTE:
Mahershala Ali - Moonlight: Sob a luz do luar
Outros indicados: Jeff Bridges - Até o Último Homem, Lucas Hedges - Manchester à beira-mar,  Dev Patel - Lion: uma jornada para casa e Michael Shannon - Animais Noturnos

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Viola Davis - Cercas (Fences)
Outras indicadas: Naomie Harris - Moonlight, Nicole Kidman - Lion, Octavia Spencer - Estrelas Além do Tempo (Hidden Figures) e Michelle Williams - Manchester à beira-mar

MELHOR ANIMAÇÃO:
Zootopia - Essa Cidade é o Bicho
Outras indicados:  Kubo e a Espada Mágica, Moana: Um Mar de Aventuras, Minha Vida de Abobrinha e A Tartaruga Vermelha

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
O apartamento (Irã), do diretor Asghar Farhadi
Outros indicados: Land of mine (Dinamarca),  A mand called Ove (Suécia), O apartamento
(Irã), Tanna (Austrália) e Toni Erdmann (Alemanha)

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
Moonlight
Outros indicados: Lion, Cercas (Fences), Estrelas além do tempo e A chegada

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
Manchester à beira-mar
Outros indicados: La la land: Cantando estações, A qualquer custo, O lagosta, 20th century woman

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO:
La la land: Cantando estações
Outros indicados: A chegada , Animais fantásticos e onde habitam, Ave, Cesar! e Passageiros

MELHOR FOTOGRAFIA:
La La Land - Cantando as Estações
Outros indicados: A chegada, Lion: uma jornada para casa e  Moonlight: Sob o sol do Luar

EFEITOS VISUAIS:
Mogli
Outros indicados: Deepwater horizon, Doutor Estranho, Kubo e a Espada Mágica e Rogue One: Uma história Star Wars

MELHOR CURTA-METRAGEM:
Sing
Outros indicados: Ennemis Intérieurs, La femme et le TGV, Silent night e Timecode
MELHOR DOCUMENTÁRIO:

O.J.: Made in America
Outros indicados: Fogo no Mar,  I am not your negro, Life, Animated e A 13ª Emend

MELHOR DOCUMENTÁRIO DE CURTA-METRAGEM:
The white helmets
Outros indicados:  41 miles, Extremis, Joe's violin e Watani: My homeland

MELHOR CABELO E MAQUIAGEM:
Suicide Squad
Outros indicados: A Man Called Ove e Star Trek Beyond

MELHOR EDIÇÃO DE SOM:
A chegada
Outros indicados: Deepwater horizon, Até o último homem,  La la land: Cantando estações e Sully: O herói do rio Hudson

MELHOR MIXAGEM DE SOM:
Até o último homem
Outros indicados:  A Chegada, La la land: Cantando estações, Rogue One: Uma história Star Wars e 13 Hours: The secret soldiers of Benghazi

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO:
Piper
Outros indicados: Blind Vaysha, Borrowed Time, Pear Cider and Cigarettes e Pearl

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:
City Of Stars - La La Land
Outros indicados: The Fools Who Dream - La La Land, Can't Stop - Trolls, The Empty Chair - Jim, The James Foley Story e How Far I'll Go - Moana

MELHOR TRILHA SONORA:
Justin Hurwitz - La la land: Cantando estações
Outros indicados: Mica Levi - Jackie, Nicholas Britell - Moonlight: Sob a luz do luar, Thomas Newman - Passageiros

MELHOR FIGURINO:
Animais fantásticos e onde habitam - Colleen Atwood
Outros indicados: Allied, Florence: Quem é essa mulher?, Jackie e La la land: Cantando estações

MELHOR MONTAGEM:
Até o Último Homem
Outros indicados:  La La Land: A Cidade das Estrelas, Moonlight: Sob a luz do Luar
Fonte: El País- 27 FEV 2017

domingo, 26 de fevereiro de 2017

“Politicamente correto” chega ao Carnaval do Rio

A irreverência do Carnaval do Rio de Janeiro está com os dias contados. E a ausência de regras também. Há 40 carnavais, ninguém via problema algum em se usar a palavra “mulata” ou fazer piada com homossexuais nas músicas que embalam os cortejos de rua, mas essa inércia chegou ao fim. Algumas letras produzem feridas, e o debate, agora, está nas ruas: serão compatíveis o Carnaval e o politicamente correto?

O assunto tem sido colocado há algumas edições da festa, mas a polêmica aumentou depois que alguns blocos deixaram de tocar músicas incômodas e agressivas em relação aos negros, às mulheres e aos homossexuais. Entre essas canções estão clássicos do Carnaval carioca, que são tocados, incansavelmente, todos os anos e cujas letras a população sabe de cor. O Carnaval mais famoso do Brasil, que leva mais de cinco milhões de pessoas às ruas, conseguiu fazer com que a discussão transbordasse as redes sociais e chegasse aos próprios desfiles, orquestras e jornais de outras cidades do país.

Cabeleira do Zezé, do compositor João Roberto Kelly, que tem passado a vida inteira inventando refrães carnavalescos, é um exemplo dessa polêmica: A marchinha diz: “Olha a cabeleira do Zezé/ Será que ele é bossa nova?/ será que ele é Maomé?/ Parece que é transviado/ Mas isso eu não sei se ele é!/ Corta o cabelo dele!”. Essa canção incomoda sobretudo por causa do último verso, que sugere de se cortar o cabelo de Zezé, e seus críticos o interpretam como uma incitação à violência contra gays e travestis. Kelly, que, com seu amplo repertório de mais de cem canções de Carnaval, tem várias delas envolvidas na polêmica, reclama disso. “Nunca vi uma vigilância tão grande, nem nos tempos da ditadura. O Carnaval é uma brincadeira. A gente ri dos carecas, dos barrigudos, não se deve tomar as coisas ao pé da letra”, declarou ao jornal O Estado de S. Paulo.

O Teu Cabelo Não Nega, uma das obras mais famosas do compositor de música popular Lamartine Babo, também foi retirada do repertório de alguns blocos carnavalescos. A marchinha, que diz “O teu cabelo não nega, mulata/ Porque és mulata na cor/ Mas como a cor não pega, mulata/ Mulata eu quero o teu amor”, provoca um duplo repúdio. Primeiro, por associar a cor da pele a algo contagioso e, depois, por usar a palavra “mulata”, que etimologicamente provém de mula e é repudiada pelo movimento negro no Brasil há muitos anos.

O veto quase atingiu também uma canção histórica de Caetano Veloso, Tropicália, que fala nos “olhos verdes da mulata”. Mas, ao final, vários blocos decidiram mantê-la. O artista também falou sobre a polêmica em O Estado de S. Paulo: “Eu sou mulato e adoro a palavra mulato: é como o próprio país é chamado em Aquarela do Brasil, que é o nosso hino não oficial. Sempre detestei Cabeleira do Zezé por causa do refrão ‘corta o cabelo dele’, que é repetido quase como uma incitação ao linchamento. Mas não quero proibir nada”.

Os blocos carnavalescos também não querem entrar no terreno da proibição. “A imprensa falou muito em censura, mas nós não queremos proibir nada, apenas que as pessoas entendam como é problemático ficar repetindo essas músicas”, explica Ju Storino, percussionista de vários blocos não oficiais que retiraram de seu repertório as canções potencialmente ofensivas. “Existem 15.000 músicas de carnaval. Será que precisamos mesmo continuar tocando coisas que ofendem as pessoas? Eu amo o Caetano, respeito-o demais, mas ele não sabe o que significa ser mulata, uma mulher hipersexualizada da qual a única coisa que se espera é que dance samba para todo mundo ver. O Caetano pode gostar da palavra, mas nunca esteve na pele de uma mulata. Estamos cumprindo com o nosso papel, que é o de fazer as pessoas pensarem”. Fonte: El País - Rio de Janeiro 25 FEV 2017

Quanto custa ser Caxias



Duque de Caxias foi a titulação que recebeu quando retornou da Campanha da Tríplice Aliança. Por três vezes presidente do Conselho de Ministros, presidente de duas províncias e senador do Império, Caxias, marechal do Exército Brasileiro, não foi um personagem eventual e transitório em nossa História. 

Honrado cidadão, notável chefe militar e acatado estadista, transcendeu todos os títulos justamente recebidos. Personificou o Pacificador e Unificador da Pátria. Encarnou o herói do Império. Projetou sua luminosa presença à República por nascer.  Praticou coragem e prudência revestidas de bondade. Galvanizou pelo exemplo.

Austero e simples, inspirou e demonstrou lealdade, desprendimento, disciplina e responsabilidade. Sua  espada invencível brilhou na altivez da autoridade que não constrange, na temperança que permeia graves decisões e na disposição férrea para, fiel a si mesmo, não transigir com a indisciplina. Conclamou e corrigiu, compreendeu, orientou e perdoou.

Chefiou, liderou e conquistou sem possuir, desviando-se das luzes do sucesso e do poder que seduzem o homem comum. Seus ensinamentos sobrevivem para os cidadãos de todos os tempos.  Sua obra persiste no caldeamento e unificação do contexto nacional heterogêneo.

Inspira competentes quadros profissionais e acompanha a família militar nas movimentações constantes, na rusticidade e nos sacrifícios da vida castrense. Ainda presente, Caxias vibra com a excelência do trabalho dessa gente, da ativa e da reserva, que não desveste a farda, mantendo a lealdade em todos os sentidos, a camaradagem e o espírito de cumprimento de missão.
 
Seus soldados representam todos os segmentos sociais, preservam o respeito e a admiração dos brasileiros pelo Exército.
O soldado sabe quanto custa ser um Caxias, que, por força de lei e dever de ofício, se necessário dispõe da própria vida para sobrepor os interesses maiores da Pátria às pequenas vontades e ambições pessoais.

Custa exercitar lealdade, ética, espírito público, dignidade e amor incondicional ao Brasil,
virtudes tão escassas nos dias que correm.

Custa testemunhar as distorções e caricaturas que apresentam da hierarquia e da disciplina, para acobertar irresponsabilidade ou omissão.

Custa admitir que reivindicações e críticas se façam sob o anonimato, escondendo a verdadeira face, como que festejando a rebeldia agressiva.

Custa ser Caxias quando se assiste à perversa inversão de valores em um regime de liberdades no qual só os direitos existiriam e os deveres seriam postergados; quando há quem maximize e orquestre defeitos alheios, mascarando e justificando suas próprias intenções e vilanias; quando se vê a tentativa de degradação da justiça e as ameaças às estruturas constituídas.

Custa, ainda, ver os valores que você preserva, constante e irresponsavelmente apresentados como apanágio de alguns cidadãos que falsamente se arrogam progressistas, patriotas e desprendidos, mas que, em verdade, comercializam e barganham ardilosas e escusas pretensões; acobertam-se em conveniências pessoais, escondidos em títulos, valendo-se até da investidura da autoridade que exercem.

Custa ser Caxias quando presenciamos nossa Instituição, responsável constitucionalmente pela garantia da lei e da ordem, ser atingida pelos que têm o dever de fiscalizar o cumprimento dos preceitos legais, sob a busca insensata de efeitos de mídia.

Custa ser Caxias quando vemos o uso arbitrário da informação de interesse público, que denuncia, apura, julga e condena pessoas e instituições à sombra de um maniqueísmo cego, negando, em nome de um passado recente, o espírito de pacificação que, inspirado em nosso patrono, se propôs à Nação.

Custa ser Caxias, sim, quando a violência pode ameaçar a segurança e a paz social,  enaltecer e favorecer ladinos, entronizar espertos e constranger virtuosos cidadãos. Porque a violência manifesta-se, muitas vezes, sem o desembainhar de sabres. Ela vem sob a  cobertura de causas nobres, em cujo abrigo muitos pregam e praticam a agressão à lei e à ordem constituída, ao arrepio dos interesses nacionais. Vem, ainda, no abuso da força, na utilização da palavra que dilapida e injuria, na deletéria corrupção dos padrões éticos, na destruição dos laços sagrados de cultura, nacionalidade e tradição, na cômoda atitude da ignorância contemplativa e não comprometedora que perverte e anestesia a sociedade.
 
Para ser Caxias é necessário, realmente, amar a Pátria brasileira, estar moralmente  amparado, corajosamente disposto e fraternalmente envolvido com o próximo e com a sociedade. Porque é preciso zelar e manter, com honradez e dignidade, em sua esfera de atribuições, a ordem, a segurança e a paz - obrigação de todos.
Soldado de meu Exército, você é Caxias.  Orgulhe-se de sê-lo. Fonte: Gen Ex Gleuber Vieira, foi Ministro do Exército, entre 1999 e 2002. Artigo - Ordem do Dia, Dia do  Soldado, 25 de agosto de 2001

Comentário:
Um artigo de 2001, mas tão atual. O Brasil quer crescer sem valores.
Como o autor disse: Custa exercitar lealdade, ética, espírito público, dignidade e amor incondicional ao Brasil, virtudes tão escassas nos dias que correm.
Custa testemunhar as distorções e caricaturas que apresentam da hierarquia e da disciplina, para acobertar irresponsabilidade ou omissão.
Qual seria a lealdade do brasileiro? Dinheiro, corrupção, jeitinho brasileiro, etc

Politicamente correto



Daqui a pouco os normais serão anormais e os anormais serão normais pelas diversidades sexual, de trabalho, aspecto físico, etc.
Regime de cotas também gera corrupções. Posso imaginar amanhã   para entrar numa determinada empresa, soltar a franga é melhor do que ser um galo ou entrar numa universidade, uma pessoa morena, procura o bronzeamento para ser tornar um afro, como já aconteceu na Bahia.
É como ser pobre inercial nesse país tem mais status do que o trabalhador pobre que vai a luta, vence na vida, etc.
Em Pernambuco conheci uma frase  muito interessante, quando alguém dá muito alimento para o burro, ele quer ficar somente na sombra.
A onda politicamente é uma hipocrisia que tira o direito de pensar. A esquerda perdeu politicamente em relação a sua doutrina, porém enveredou para o campo de ações sociais. Uma delas é no campo pessoal  criando termos tais como; afro em vez de negro,  bicha virou gay,  pessoa obesa virou sobrepeso, deficiência física  virou necessidade especial. No campo literário, censura nos livros do Monteiro Lobato.
Veja o que aconteceu com artista Globo quando disse: Não quero que minha filha em casa veja  um beijo gay na novela. Ele foi durante criticado nas redes sociais. Essa política afirmativa  induz que você não pode pensar, expor suas idéias, etc.
Isso que é perigoso, a minoria conduzindo o  país  no campo político e social
Decerto caminhamos para um Estado Totalitário de Pensamento. Talvez o Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, onde o Estado zela por todos.  Os seres humanos (pré-condicionados) têm comportamentos (pré-estabelecidos) e ocupam lugares (pré-determinados) na sociedade. A droga é universalmente distribuída em doses convenientes para os usuários. Família, monogamia, privacidade e pensamento criativo constituem crime.ACCA