sábado, 20 de setembro de 2014

Universidade britânica reclama da falta de dedicação de estudantes doCsF

A Universidade de Southampton, no Reino Unido, reclamou da falta de dedicação de estudantes brasileiros bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). No último fim de semana, os bolsistas na instituição receberam um e-mail da Science without Borders UK (SWB UK), parceira internacional do programa no Reino Unido. A mensagem, à qual a Agência Brasil teve acesso, dizia que a instituição cogitou "deixar de oferecer estágios para estudantes no futuro". O estágio é um componente central da bolsa e também um elemento obrigatório.

O e-mail, enviado sábado (13) a todos os bolsistas na instituição, diz que o SWB UK foi "contactado pela Universidade de Southampton devido ao número considerável de reclamações das faculdades em relação ao comparecimento e à aplicação nos estudos". Outro trecho diz: "é muito decepcionante, para nós, ouvir da universidade que os resultados têm sido bastante baixos e que [os estudantes] não têm se esforçado. Eu entendo que isso não se aplica a todos vocês, no entanto, para aqueles [que estão nessa situação], gostaria de pedir que se esforcem mais e que cumpram todos os compromissos firmados, incluindo reuniões com o supervisor do projeto para monitorar o progresso."

Na mensagem, o SWB UK informa ter pedido à universidade os nomes dos bolsistas que não estão se dedicando o suficiente. Existe a possibilidade de eles terem que devolver o que receberam do programa. A universidade, localizada na cidade de Southampton, na costa sul do Reino Unido está no topo de rankings de instituições voltadas para a pesquisa. No ano passado, recebeu 38 estudantes brasileiros pelo CsF – a mensagem foi endereçada a eles. No final deste mês, a instituição recebe, por mais um ano, 33 alunos brasileiros.

OPINIÕES  DOS BOLSISTAS

1-Denise Leal foi uma das bolsistas que receberam o recado. "Eu achei ofensivo ter recebido [a mensagem] porque realmente tive comprometimento com o programa, mas entendi a intenção deles. A maioria dos estudantes que estão participando do programa não se engaja muito porque o governo [brasileiro] não exige nada em troca. Não cobra nada!", disse Denise, que cursa engenharia civil. "A gente foi meio que solto aqui. Quer estudar, estuda. Não quer estudar, viaja, porque o governo paga e não cobra resultado. O dinheiro dá e sobra, então eles preferem viajar e faltar às aulas porque não tem presença, chamada", acrescentou.

2- A falta de um controle rígido das atividades do programa foi constatada também pelo estudante de medicina Mário Henrique Vasconcelos. "Eu fazia as provas das matérias que queria. Se não quisesse fazer prova de uma determinada disciplina, era só comunicar. Não tinha nenhuma cobrança por parte do Brasil. No retorno, só precisei provar que voltei", contou Mário Henrique, que estudou na Universidade de Munique, na Alemanha. Ele disse que conhece "gente que não foi a uma aula sequer".

3-"Eu diria que mais de 50% dos bolsistas não levavam aquela oportunidade a sério. Tanto que eu saí da Austrália com vergonha de dizer que fazia parte do programa", lembrou Carolina Del Lama Marques, que estudou ciências biológicas na Universidade de Queensland, em Brisbane, na Austrália. "Acabei até evitando estar no meio dos brasileiros do programa, pois muitos deles falavam abertamente que estavam ali para viajar e aproveitar o dinheiro da bolsa. Eu também viajei e acho que isso é uma parte muito importante do intercâmbio, mas não me impediu de pegar matérias puxadas, que só teria oportunidade de fazer lá, de trabalhar em laboratórios de pesquisa reconhecidos no mundo todo e de fazer contatos importantes."

Ciência sem Fronteiras - O CsF foi lançado em 2011, com o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. Oferece bolsas, prioritariamente, nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde. A meta é oferecer 101 mil bolsas até o final deste ano. A partir do ano que vem, começa uma nova segunda etapa, com mais 100 mil bolsas, que devem ser implementadas até 2018.

O governo foi procurado, e a resposta coube ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que controla as bolsas oferecidas no Reino Unido. Segundo a autarquia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o programa trabalha no exterior com "parceiros internacionais capacitados", aos quais cabe "fazer o acompanhamento dos estudantes quanto a problemas de relacionamento com a universidade, de adaptação à cultura, problemas de saúde e de desempenho acadêmico". Isso ocorre em todos os países conveniados ao CsF. Fonte: Agencia Brasil-16/09/2014 

Comentário: É o trem da alegria educacional. E até melhorou, pois inicialmente poderia escolher Portugal para estudar língua estrangeira? Alguns bolsistas disseram que o português de Portugal já é quase uma segunda língua????

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A nostalgia das ossadas

Um  artigo da década de 90 é tão atual para analisar os paleontólogos da esquerda da Comissão da Verdade. Ou  Coxinha da Esquerda, a verdade está apenas com a Comissão da Verdade

Artigo: "Uma revolução não é o mesmo que convidar alguém para jantar, escrever um ensaio, ou pintar um quadro... Uma revolução é uma insurreição, um ato de violência pelo qual uma classe derruba a outra" Mao Tsé-Tung

Dizia-me um amigo argentino, nos anos 60, que seu país, rico antes da Segunda Guerra, optara no pós-guerra pelo subdesenvolvimento e pelo terceiro mundismo. E não se livraria dessa neurose enquanto não se livrasse de três complexos: o complexo da madona, o fascínio das ossadas e a hipóstase da personalidade. Duas madonas se tinham convertido em líderes políticos - Evita e Isabelita. As ossadas de Evita foram alternativamente sequestradas e adoradas, exercendo absurdo magnetismo sobre a população. E a identidade nacional era prejudicada pelo fato de o argentino ser um italiano que fala espanhol e gostaria de ser inglês...

A Argentina parece ter hoje superado esses complexos. Agora, é o Brasil que importa (sem direitos aduaneiros como convêm ao Mercosul) um desses complexos.

Os estrangeiros que abrem nossos jornais não podem deixar de se impressionar com o espaço ocupado pelas ossadas: as ossadas sexuais de PC Farias, as ossadas ideológicas dos guerrilheiros do Araguaia e as perfurações do esqueleto do capitão Lamarca! Em vez de importarmos da Argentina a tecnologia de laticínios, estamos importando peritos em "arqueologia moderna", para cavoucar as ossadas do cemitério da Xambioá. Há ainda quem queira exumar cadáveres e ressuscitar frangalhos do desastre automobilístico que matou Juscelino, à procura de um assassino secreto. Em suma, estamos caminhando com olhos fixos no retrovisor. E o retrovisor exibe cemitérios.

Na olimpíada mundial de violência, os militares brasileiros da revolução de 1964 não passariam na mais rudimentar das eliminatórias. Perderiam feio para os campeões socialistas, como Lênin, Stálin e Mao Tsé-Tung. Seriam insignificantes mesmo face a atletas menores, como Fidel Castro, Pol Pot, do Camboja, ou Mengistu, da Etiópia.

Os 136 mortos ou desaparecidos em poder do Estado, ao longo das duas décadas de militarismo brasileiro, pareceriam inexpressivos a Fidel, que só na primeira noite pós-revolucionária fuzilou 50 pessoas num estádio. Nas semanas seguintes, na Fortaleza La Cabaña, em Havana, despachou mais 700 (dos quais 400 membros do anterior governo). E ao longo de seus 37 anos de ditadura, estima-se ter fuzilado 10 mil pessoas. Isso em termos da população brasileira equivaleria a 150 mil vítimas. Tiveram de fugir da ilha, perecendo muitos afogados no Caribe, 10% da população, o que, nas dimensões brasileiras, seria equivalente à população da Grande São Paulo.

Definitivamente, na ginástica do extermínio, os militares brasileiros se revelaram singularmente incompetentes. Também em matéria de tortura nossa tecnologia é primitiva, se comparada aos experimentos fidelistas no Combinado del Este, na Fortaleza La Cabaña e nos campos de Aguica e Holguín. Em La Cabaña havia uma forma de tortura que escapou à imaginação dos alcaguetes da ditadura Vargas ou dos "gorilas" do período militar: prisioneiros políticos no andar de baixo recebiam a descarga das latrinas das celas do andar superior.

O debate na mídia sobre os guerrilheiros do Araguaia precisa ser devidamente "contextualizado" (como dizem nossos sociólogos de esquerda). Sobretudo em benefício dos jovens que não viveram aquela época conturbada. A década dos 60 e o começo dos 70 foram marcados mundialmente por duas características: uma guinada mundial para o autoritarismo e o apogeu da Guerra Fria. Basta notar que um terço das democracias que funcionavam em 1956 foram suplantadas por regimes autoritários nos principais países da América Latina, estendendo-se o fenômeno à Grécia, Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura e à própria Índia, onde Indira Ghandi criou um período de exceção.

Na América Latina, alastrou-se o que o sociólogo O'Donnell chamou de "autoritarismo burocrático". O refluxo da onda democrática só viria nos anos 80, que assistiria também à implosão das ditaduras socialistas.

Uma segunda característica daqueles anos foi a agudização do conflito ideológico. Na era Kennedy (1961-63), que eu vivenciei como embaixador em Washington, houve nada menos que duas ameaças de conflito nuclear. Uma, em virtude do ultimato de Kruschov sobre Berlim, e outra, a crise dos mísseis em Cuba. Em meados da década, viria a tragédia do Vietnã.

É nesse contexto que deve ser analisado o episódio dos guerrilheiros do Araguaia e da morte de Lamarca. Não se tratavam de escoteiros, fazendo piqueniques na selva com canivetes suíços. Eram ideólogos enraivecidos, cuja doutrina era o "foquismo" de Che Guevara: criar focos de insurreição, visando a implantar um regime radical de esquerda. Felizmente fracassaram, e isso nos preservou do enorme potencial de violência acima descrito.

Durante nossos "anos de chumbo", não só os guerrilheiros sofreram; 104 militares, policiais e civis, obedecendo a ordens de combate ou executados por terroristas, perderam a vida. Sobre esses, há uma conspiração de silêncio e, obviamente, nenhuma proposta de indenização. Qualquer balanço objetivo do decênio 1965-75 revelará que no Brasil houve repressão e desenvolvimento econômico (foi a era do "milagre brasileiro"), enquanto nos socialismos terceiromundistas e no leste europeu houve repressão e estagnação.

É também coisa de politólogos românticos pensar que a revolução de 1964 nada fez senão interromper um processo normal de sucessão democrática. A opção, na época, não era entre duas formas de democracia: a social e a liberal. Era entre dois autoritarismos: o de esquerda, ideológico e raivoso, e o de direita, encabulado e biodegradável.

Hoje se sabe, à luz da abertura de arquivos, que a CIA e o KGB (que em tudo discordam) tinham surpreendente concordância na análise do fenômeno brasileiro: o Brasil experimentaria uma interrupção no processo democrático de substituição de lideranças. Reproduzindo o paradigma varguista, Jango Goulart, pressionado por Brizola, queria também seu "Estado Novo". Apenas com sinais trocados: uma república sindicalista.

As embaixadas estrangeiras em Washington, com as quais eu mantinha relações como embaixador brasileiro, admitiam, nos informes aos respectivos governos, três cenários para a conjuntura brasileira: autoritarismo de esquerda, prosseguimento da anarquia peleguista com subsequente radicalização, ou guerra civil de motivação ideológica. Ninguém apostava num desenlace democrático...

Parece-me também surrealista a atual romantização pela mídia (com repercussões no Judiciário) da figura do capitão Lamarca, que as Forças Armadas consideram um desertor e terrorista. Ele faz muito melhor o perfil de executor do que de executado. Versátil nos instrumentos, ele matou a coronhadas o tenente Paulo Alberto, aprisionado no vale da Ribeira, fuzilou o capitão americano Charles Chandler, matou com uma bomba o sargento Mário Kozell Filho, abateu com um tiro na nuca o guarda-civil Mário Orlando Pinto, com um tiro nas costas o segurança Delmo de Carvalho Araujo e procedeu ao "justiçamento" de Mário Leito Toledo, militante do Partido Comunista que resolvera arrepender-se.

Aliás, foram dez os "justiçados" pelos seus próprios companheiros de esquerda. Se o executor acabou executado nos sertões da Bahia, é matéria controvertida. Os laudos periciais revelam vários ferimentos, mas nenhum deles oriundo de técnicas eficientes de execução que o próprio Lamarca usara no passado: tiro na nuca (metodologia chinesa), tiro na cabeça (opção stalinista) ou fuzilamento no coração (método cubano). As Forças Armadas têm razão em considerar uma profanação incluir-se Lamarca na galeria de heróis.

As décadas de 60 e 70, no auge da Guerra Fria, foram épocas de imensa brutalidade. Merecem ser esquecidas, e esse foi o objeto da Lei de Anistia, que permitiu nossa transição civilizada do autoritarismo para a democracia. Deixemos em paz as ossadas. Nada tenho contra a monetização da saudade, representada pela indenização às famílias das vítimas. Essa indenização é economicamente factível no nosso caso. Os democratas cubanos, quando cair a ditadura de Fidel Castro, é que enfrentariam um problema insolúvel se quisessem criar uma "comissão especial" para arbitrar indenizações aos desaparecidos. Isso consumiria uma boa parte do minguado PIB cubano!

Nosso problema é saber se a monetização da saudade deve ser unilateral, beneficiando apenas as famílias dos que se opunham à revolução de 1964. Há saudades, famílias e ossadas de ambos os lados. Fonte: Roberto Campos - 4/8/96

sábado, 13 de setembro de 2014

O caso do pijama infantil da Zara

Pijama infantil da Zara foi retirado do catálogo após queixas sobre semelhanças com uniforme usado por judeus em campos de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial

Como a Zara pode ter colocado à venda uma camiseta para crianças com um design no mínimo duvidoso, em algodão listrado azul e branco, decorado com uma grande estrela amarela na altura do coração? A semelhança com a estrela de Davi imposta aos judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial logo causou revolta entre os internautas, obrigando a marca espanhola de roupas a retirar o mais rápido possível esse item do mercado. Menos de mil deles chegaram a ser vendidos.

A Inditex, empresa detentora da Zara, explicou que essa estrela amarela era inspirada nos xerifes e que o grupo não tinha "absolutamente nenhuma intenção de ofender os clientes." Contudo, essa blusa, desenhada por um dos 300 estilistas do grupo sediado em La Coruña, na Galícia, havia passado por todos os controles habituais antes de ser fabricada e posta à venda. É impressionante que ninguém dessa empresa, a segunda maior do mundo no mercado de roupas, tenha entendido a dimensão simbólica desse desenho.

É a empresa inteira que pode ser tachada de antissemita, ainda mais que em 2012 a Zara já havia chocado ao vender uma bolsa de tecido estampado com uma pequena suástica, entre desenhos de bicicletas e vasos de flores. Na época a direção garantiu que se tratava de uma suástica indiana, sem nenhuma relação com a SS. Outra das gigantes da moda, a sueca H&M, não está a salvo dessas gafes. Em março, ela teve de tirar das araras uma camiseta com a estampa de uma caveira sobre uma estrela de Davi.

"Esse caso todo é estúpido, uma bobagem inacreditável", diz a filósofa Marie-José Mondzain, autora de "Homo Spectator" (Ed. Bayard, 2013), entre outras obras. "Ele mostra uma falta de cultura visual e histórica desse estilista que deveria ser demitido. Querer associar uma camiseta de marinheiro aos elementos que identificam um xerife, como as crianças veem no cinema, já é lamentável". Sem contar que "associar listras a uma estrela amarela é nojento" e só pode suscitar a revolta de inúmeras associações. "As salvaguardas estão caindo porque falta memória e cultura", ela diz.

Essa nova gafe deverá prejudicar ainda mais a imagem do setor da moda. Essa indústria globalizada, extremamente lucrativa, cuja ambição é fornecer para o mundo todo as mesmas coleções, nem sempre respeita as condições de trabalho dos empregados que fabricam suas peças. UOL Noticias - 03/09/2014

Comentário:   Os trajes são tão distintos. Origem do traje listrado. A primeira aparição da camisa navy  foi em 27 de março de 1858, quando é mencionada na lista oficial de marinheiros da Marinha Nacional da França. Ao detalhar suas características, “o tronco da camisa deverá ter 21 listras brancas, cada uma delas duas vezes mais larga que as 20, 21 listras azul índigo”, e que um autêntico modelo deverá também ter mangas ¾ e uma gola fina em volta do pescoço. O distintivo lembra muito a insígnia de xerife, usado nos Estados Unidos. 

Dez comidas do tipo junk food que são ícones no Brasil


1-Batata frita do McDonald’s -Douradas, quentinhas e crocantes, as batatas fritas do McDonald’s são uma referência quando se trata de junk food. Uma porção grande tem 146 gramas, 412 calorias, 21g de gorduras totais, o que representa 38% do valor diário (VD) de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal, e 442 miligramas de sódio (18% do VD). Mesmo assim, poucas dietas conseguem sobreviver diante dessa guloseima.

2-Pastel - Pelo menos uma vez por semana, o pastel de feira substitui o almoço de muitos paulistas, dando uma injeção de gordura na dieta. As opções mais pesadas são os pastéis fritos com queijo e carnes calóricas. Uma unidade feita com catupiry tem 230 calorias, enquanto uma de queijo comum tem 243 kcal. Se for somado ao tradicional caldo-de-cana, a refeição aumenta em 203 kcal, para um copo de 240 mililitros

3-Coxinha-A rainha das festas de criança também está entre os tipos de junk food mais icônicos do Brasil. Uma unidade de 100g tem 283 calorias, 34,5g de carboidratos, 15mg de colesterol e 532mg de sódio. Essa bomba em forma de salgado, no entanto, não sai do cardápio de quem gosta das guloseimas tradicionais.

4-Sonho de Valsa-O chocolate Sonho de Valsa é a prova de que, para junk food, tamanho não é documento. Em caixas de bombom, ele e seus semelhantes, como Serenata de Amor e Ouro Branco, costumam ser os mais disputados, mas é melhor não exagerar. Em uma unidade (21,5g) de Sonho de Valsa há 113 calorias, 13g de carboidratos (sendo que 10g são açúcares), 6,2g de gorduras totais (11% do VD) e 3,2g de gorduras saturadas (15% do VD).

5-Amandita-O biscoito de wafel em forma de noz é outra tentação junk. Uma porção de 30g tem 154 calorias, 7,5g de gorduras totais (14% do VD), 3,3g de gorduras saturadas (15% do VD) e 0.3g de gordura trans, que se tornou vilã da saúde nos últimos tempos. Um grande problema disso é que, com um pacote de 200g, fica difícil comer apenas uma porção, que não pode ultrapassar quatro unidades.

6-Baconzitos-Quase tudo que tem bacon, no nome ou no sabor, tem grandes chances de fazer sucesso e, claro, de não ser muito saudável. Com o Baconzitos não é diferente. Em uma porção de 25g, há 126 calorias, 6,7g de gorduras totais (12% do VD), 3,1% de saturadas (14% do VD) e 308mg de sódio (13% do VD). Ainda assim, ele é um dos salgadinhos mais amados pelos brasileiros.

7-Pururuca-Prima do torresmo, a pururuca também é uma junk food ícone do Brasil, principalmente nas mesas de botecos. A pele frita do porco não chega a trazer a capa de gordura do toucinho, mas também não deixa de ser gordurosa. Uma xícara (14g) da pururuca da marca Keep's tem 80 calorias, 5g de gorduras totais e 2g de saturadas, o que representam, igualmente, 9% do VD. Ela também tem 15mg de colesterol e 250mg de sódio, que são, respectivamente, 5%

8-Doritos-O salgadinho Doritos, da Pepsico, pode até ser sequinho, mas a quantidade de gorduras presente nele pode assustar. Em 25g, que corresponde a uma xícara e meia, 122 calorias, 6,3g de gorduras totais (11% do VD), 2,8g de gorduras saturadas (13% do VD) e 149 mg de sódio (6% do VD). O maior problema é que dificilmente alguém consegue comer apenas uma porção desse tamanho.

9-Pringles-Entre os salgadinhos de batata, a Pringles é uma das mais cobiçadas, apesar de não necessariamente a mais consumida, já que uma lata de 140 gramas custa cerca de oito reais. Não é só o preço que pode assustar, mas também a quantidade de gorduras presentes na guloseima.

Em 25g de batata do tipo original, há 134 calorias, 9,8g de gorduras totais e 8,5g de saturadas, valores que representam, respectivamente, quase 18% e 39% do valor diário de referência com base em uma dieta de 2.000kcal. O sódio também é considerável: 143mg ou 6% do VD.

10-Passatempo recheado-As crianças costumam gostar muito desse biscoito recheado com chocolate, tanto que ele é uma boa fonte de cálcio, já que uma porção dele possui 150mg do nutriente (15% do VD), e de zinco, com 0,4mg ou 6% do VD. No entanto, essa mesma quantidade (peso de 2,5 biscoitos) tem 6g de gorduras totais (11% do VD), 2g de saturadas (9%) e 140 calorias. A questão que fica é: será possível resistir a somente duas unidades? Fonte: Exame - 26/11/2012 18:04

Comentário: Para o jornalista americano Michael Moss, a junk food parece ser uma espécie de droga sintetizada a partir de três ingredientes: sal, açúcar e gordura. Em seu trabalho, ele prova que CEOs, marqueteiros e cientistas sabem que estão produzindo não apenas salgadinhos, doces e refrigerantes, mas adultos e crianças com problemas cardíacos, hipertensos, diabéticos e com uma série de doenças relacionadas, que terão a vida encurtada no final e limitada no meio. Mas o que vale são os lucros – e eles são cada vez mais superlativos.

Até hoje a indústria trabalha com a lista de “sete medos e resistências” à batata frita de saquinho, identificada ainda em 1957 pelo psicólogo Ernest Dichter: 1) você não consegue parar de comê-las; 2) elas engordam; 3) elas não fazem bem para você; 4) elas são gordurosas e fazem sujeira; 5) elas são muito caras; 6) suas sobras são difíceis de guardar; 7) fazem mal para as crianças. A partir desta descoberta, o psicólogo sugeriu à indústria mudanças como: em vez de usar a palavra “frito”, usariam “assado” ou “tostado”; para não dar a ideia de excesso, os salgadinhos passariam a ser vendidos em embalagens menores. Em outras palavras: o caminho era – e continua sendo – ajudar o consumidor a não ter culpa de comer o que faz mal para ele.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Brasileiros admitem sobrepeso


Resultados de pesquisa feita pelo Conecta, do Ibope, mostram;

1-Quase metade dos brasileiros com mais de 16 anos admite que está acima do peso ideal, mas 

2- Apenas 16% deles fazem algum tipo de dieta.

3- 49,4% não faz exercício ou se movimenta menos de uma vez por semana.

4- 88,7% das pessoas reconhecem que devem mudar seus hábitos alimentares de forma radical ou moderada.

5- As pessoas, especialmente acima dos 35 anos, sabem que precisam emagrecer, mas poucas tomam de fato uma atitude nesse sentido

6- os que resolvem reduzir as porções ou iniciar a prática de exercícios são os mais ricos, da classe A. “Nesse grupo, 29% fazem dieta e 13,2% se exercitam todos os dias. São os maiores índices”, afirma a diretora executiva do Conecta, Laure Castelnau

Regiões

1-Os moradores do Centro-Oeste são os que fazem mais autocrítica em relação ao peso. De acordo com o Conecta, 56,3% se consideram gordos.

2- Na contramão, só 41% da população do Sudeste tem a mesma opinião.

3- Já quem mora no Nordeste demonstra mais preocupação médica. Segundo a pesquisa, 46% procuraram, em algum momento da vida, um médico para tratar obesidade. No Sul, essa taxa é de 28%.

Sedentarismo

A combinação de hábitos alimentares ruins com a falta de atividade física é cruel para a saúde dos brasileiros.

1- Quase 15% não tomam café da manhã, considerada por nutricionistas refeição indispensável

2- 33% não fazem nenhum tipo de exercício. O sedentarismo é ainda maior entre as mulheres, afirma Laure Castelnau. A pesquisa mostra que esse índice chega a 40% no público feminino. Os homens, por sua vez, praticam o futebol nos fins de semana. Fonte: Estadão-01 Setembro 2014

Comentário: Na essência comemos muito, principalmente alimentos de alto valor calórico, garantimos a sensação de bem-estar, estômago cheio e feliz. Mas por outro lado, não fazemos atividade física,  não há transformação de energia, há um acúmulo de calorias. Consumimos muito, gastamos pouco, andamos pouco, etc. O que prevalece no balanço estequiométrico é o acumulo de energia, armazenamento de calorias.