domingo, 30 de junho de 2013

Passe Livre diz: Contribuinte deve pagar pela tarifa zero no transporte

O contribuinte é quem deveria arcar com os impostos para que a tarifa no transporte público seja zero, defendeu Caio Martins, integrante do Movimento Passe Livre, em sabatina realizada nesta quinta-feira, 27 de junho,  (27) pelo UOL e a Folha, em São Paulo.


"A presidente Dilma [Rousseff] disse que ou paga o usuário ou o contribuinte, mas entendemos que deveria ser a sociedade inteira, deveria ser o contribuinte", afirmou Martins. Questionado sobre como obter a simpatia da sociedade quanto a essa proposta, ele respondeu: "Hoje, na verdade, é bizarro porque uma parte quem paga é o contribuinte, porque tem subsídio, e outra, o usuário".


"A imprensa passa a imagem de que a gente é ingênuo de achar que existe 'almoço grátis', transporte grátis. Nós defendemos a tarifa zero, mas que seja paga de outra forma", completou Mariana Toledo, que integra o movimento e também é sabatinada. Fonte: UOL, 27/06/2013


Comentário:  Interessante esse grupo apresenta a proposta, tarifa zero, sem apresentar a solução. Assim, é muito fácil. Onde o governo obterá mais recursos, sempre crescente, pois pela experiência de outros países, o número de passageiros  até triplicou. Hoje o subsídio na tarifa é de R$ 1,4 bilhão,  com tarifa zero pode atingir  R$ 6 bilhões ou mais.


Fazendo uma simulação, hoje o sistema de transporte coletivo transporta 6 milhões de passageiros diariamente. Em caso de tarifa zero, se houver um crescimento de 50% de passageiros,  3 milhões de passageiros,  onde seria alocado esses passageiros, se atualmente há  reclamação de excesso de lotação nos ônibus? Compraria mais ônibus?  Contrataria mais motoristas e cobradores? Atualmente, são 15.025 veículos trafegando em 1.321 linhas por 10 corredores de ônibus. Esse acréscimo de passageiro, 3 milhões, faria que o sistema de transporte adquirisse milhares de ônibus.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Quieren patria o papel higiénico?"

El canciller de Venezuela, Elías Jaua, admitió que el gobierno tiene aún "mucho que mejorar" especialmente en materia de abastecimiento tras salir al paso a supuestos afirmaciones de la oposición sobre el fin de "la revolución" que propugnó el fallecido presidente Hugo Chávez.

En una concentración política en la ciudad de Santa Teresa, el canciller se preguntó "¿Ustedes quieren patria o quieren papel toilet?".

De acuerdo al sitio web de Radio Caracol, el jefe de la diplomacia del gobierno de Nicolás Maduro aseguro que "la patria no se mide en un supermercado sino en la conciencia de los hombres y mujeres que habitan una nación".

"Hay mucho que mejorar, especialmente en materia de abastecimiento, y en eso está el Gobierno bolivariano y chavista del Presidente Nicolás Maduro, pero sólo el camino de la revolución es garantía de presente y de futuro para todos y todas", dijo Jaua en un artículo difundido hoy por la Cancillería.



Como nos enseñó el Comandante Chávez, no nos dejemos chantajear por los burgueses, que proclaman 'se acabó la revolución" ó la "revolución está herida de muerte'", dice el escrito.

Jaua también arremetió contra el líder opositor, Henrique Capriles, por seguir "haciendo campaña", en alusión a su desconocimiento de los resultados electorales.

Venezuela sufrió en las últimas semanas un rebrote de sus crónicos problemas de abastecimiento, ante lo cual el Gobierno reaccionó denunciando "especulación" del sector privado, aunque también prometió aumentar la producción de alimentos.

La escasez tuvo su cara más visible en las dificultades para conseguir papel higiénico, cuyo déficit obligó a Venezuela a importar el mes pasado 50 millones de rollos del producto.

El 17 pasado el ministro de Comercio, Alejandro Fleming, aseguró que el abastecimiento de productos está "normalizándose".

"Hemos visto que el abastecimiento está normalizado, está normalizándose cada vez más. Hay renglones donde está normalizado y otros donde está en vías de normalizarse", dijo entonces Fleming. Fuente: Univision.com | Fecha: 06/25/2013

domingo, 23 de junho de 2013

O que é Tarifa Zero?

Tarifa zero é o meio mais prático e efetivo de assegurar o direito de ir e vir de toda população nas cidades. Essa idéia tem como fundamento o entendimento de que o transporte é um serviço público essencial, direito fundamental que assegura o acesso das pessoas aos demais direitos como, por exemplo, a saúde e a educação.

Com o crescimento sem planejamento das cidades, o acesso à saúde, à educação, ao lazer, ao trabalho, entre tantos outros, ficou extremamente complicado, custando além de muito dinheiro, várias horas do nosso dia. Nas grandes cidades os deslocamentos são uma necessidade diária, pois sem eles a vida social ficaria inviabilizada.

Nos locais mais distantes dos grandes centros, o acesso aos direitos fundamentais só pode ser concretizado através do transporte coletivo. E para assegurar que o conjunto da população possa desfrutar desses direitos, o transporte precisa ser público e gratuito. Caso contrário, as pessoas que não tem dinheiro para pagar a tarifa não poderão chegar aos seus destinos e exercer os seus direitos.

A tarifa zero deverá ser feita através de um Fundo de Transportes, que utilizará recursos arrecadados em escala progressiva, ou seja: quem pode mais paga mais, quem pode menos paga menos e quem não pode, não paga. Por exemplo: o IPTU de bancos, grandes empreendimentos, mansões, hotéis, resorts, shoppings etc., será aumentado proporcionalmente, para que os setores mais ricos das cidades contribuam de maneira adequada, distribuindo renda e garantindo a existência de um sistema de transportes verdadeiramente público, gratuito e de qualidade, acessível a toda a população, sem exclusão social. Fonte: Movimento Passe Livre – SP-21 Junho 2013

Comentário: Só o IPTU de bancos, grandes empreendimentos, mansões, hotéis, resorts, shoppings não há como ter um fundo de no mínimo  R$ 6 bilhões de reais.

Benefícios atuais do transporte coletivo para a população

1-Os trabalhadores em geral recebem vale transporte das empresas para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa.

2-As empregadas domésticas  também recebem benefício das despesas de transporte pago pelo empregador.

3-Estudantes pagam 50% do valor da tarifa

4-Bilhete Único. Até 4 viagens em 3 horas pagando 1 tarifa. -  

5-Gratuidade para idosos e pessoas com deficiência

O IPTU para grandes corporações já é pesado e simplesmente os empreendimentos transferirão os custos para seus serviços.

Em São Paulo o número de contribuintes do IPTU é de cerca de 2,9 milhões, para uma população de quase 9 milhões. A prefeitura estima arrecadar R$ 5,3 bilhões  com a cobrança do IPTU esse ano. Hoje o subsídio para o transporte coletivo  é de R$ 1,4 bilhão

Hoje São Paulo tem uma frota de ônibus 15 mil ônibus que atendem a cerca de 6 milhões de passageiros por dia. Em 2011 a frota de ônibus transportou 2,9 bilhões  de passageiros .

Se a tarifa zero fosse usada, o crescimento de passageiros seria contínuo e o custo também seria crescente.  Cidades nos Estados Unidos que fizeram experiência com transporte gratuito, o número de passageiros triplicou, a qualidade do serviço caiu e o tempo de percurso aumentou. Tiveram de suspender o serviço.

Comparando com NY: A cidade tem quase 6 mil ônibus e transporta anualmente 2 milhões de passageiros O metrô tem  1.000 km de linhas e sistema de trem  que atende a região metropolitana com 250 estações, 20 linhas ferroviárias que atendem 150 milhões de passageiros anualmente.

Hoje o custo de subsídio para tarifa zero seria de R$ 6 bilhões e poderia atingir a R$ 17 bilhões. Onde a prefeitura obteria mais recursos para subsidiar a tarifa zero? Criar mais impostos?

São Paulo tem uma população de 11 milhões de habitantes, a maior cidade das Américas, com deficiência no planejamento. Uma das formas de melhorar a qualidade do transporte coletivo é melhorar  o planejamento urbano da cidade. A tarifa zero no orçamento da cidade é um autentico ‘buraco negro” para o futuro da cidade.

Os socialistas  acham que o orçamento da cidade tem recursos ilimitados e nada mais simples do que empregar o efeito do Robin Hood: tirar dos ricos para dar aos pobres. Como disse Roberto Campos: A esquerda imagina capaz de transformar o mundo a sua maneira, mas tem um grande problema, não é capaz de resolver o problema da eficiência. O socialista alardeia boas intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social. Na realidade é sempre a velha discussão entre o capitalismo e socialismo. 

sábado, 22 de junho de 2013

Protestos, Brasileiro, Corrupção


Nos protestos  o que mais chamava atenção era a manifestação contra a corrupção. Convenhamos o brasileiro é realmente honesto? A ética e moralidade acompanha o brasileiro?

Frequentemente o brasileiro generaliza a corrupção sem refletir os atos de corrupção no cotidiano. Podemos considerar a banalização da corrupção na sociedade. Se o sistema permite a corrupção, por que vou refletir os meus atos? Só enxergo a corrupção de terceiros?



Vejamos  o que mostra a pesquisa feita pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e o Instituto Vox Populi:

1-Quase um em cada quatro brasileiros (23%) afirma que dar dinheiro a um guarda para evitar uma multa não chega a ser um ato corrupto.
2- Segundo a pesquisa da UFMG, 35% dos entrevistados dizem que algumas coisas podem ser um pouco erradas, mas não corruptas, como sonegar impostos quando a taxa é cara demais.

A pesquisa mostra quanto atitudes ilícitas, de tão enraizadas em parte da sociedade brasileira, acabam sendo encarados como parte do cotidiano..

A Campanha “O que você tem a ver com a corrupção” do Ministério  Público”, lista algumas atitudes do brasileiro, que não considera como ato de corrupção ou contravenções;
Copiar pela internet o trabalho de outra pessoa,
·         Estacionar em vagas de deficientes,
·         Furar o sinal vermelho,
·         Trocar etiqueta de preço,
·         Colar em provas
·         Consumir produtos dentro do supermercado e não pagar
·         Atravessar fora da faixa de segurança
·         Não parar para pedestre na faixa de segurança
·         Baixar música pirata da internet
·         Falar ao celular enquanto dirige
·         Andar no acostamento para driblar congestionamento
·         Não dar lugar para idoso em ônibus
·         Não dar nota fiscal
·         Tentar subornar o guarda para evitar multas
·         Não declarar imposto de renda
·         Falsificar carteirinha de estudante
·         Roubar tv a cabo
·         Comprar produtos falsificados
·         No trabalho, bater ponto pelo colega
·         Falsificar assinaturas
·         Dar/aceitar troco errado
·         Furar fila

São exemplos de contravenções cotidianas muitas vezes praticadas sob o pretexto de que “só uma vez não faz mal”.
Uma pesquisa recente do Ibope mostra que o eleitor brasileiro é tolerante com a corrupção. Os dados mostram;
1-que nada menos do que 69% dos eleitores admitem cometer pelo menos um tipo de ato ilícito entre 13 ilegalidades do cotidiano listadas pelo pesquisador.
2-Pior, se tivesse oportunidade, 75% dos eleitores dizem que cometeriam ao menos um ato de corrupção entre os apresentados pelo instituto aos entrevistados.
3-Já 40% dos eleitores brasileiros disseram que, se fossem eleitos, escolheriam familiares ou pessoas conhecidas para cargos de confiança,
4-18% mudariam de partido em troca de dinheiro ou cargos,
5-18% contratariam sem licitação empresas de parentes para prestar serviços públicos e
6- 31% aproveitariam viagens oficiais para lazer próprio ou de familiares.

Platão dizia que o caráter dos políticos de uma república é reflexo da moral média de seus cidadãos. Você é corrupto?
 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Passeatas em São Paulo

As manifestações em São Paulo começaram na quinta-feira (6), quatro dias após o anúncio do aumento do valor da passagem de ônibus, de R$ 3,00 e R$ 3,20. Os primeiros dias foram marcados por atos de vandalismo contra estações do metrô, ônibus e bases móveis da polícia. Já no quarto dia, nesta quinta-feira (13), o ato foi marcado por uma reação enérgica dos policiais.

1º dia – 06 de junho
Ato reúne cerca de 2.000 manifestantes, segundo a PM. Os protestos da quinta-feira da semana passada (6) tiveram cenas de vandalismo contra as estações Brigadeiro, Trianon e Vergueiro do Metrô, além do Shopping Paulista, bases móveis da PM, bares e bancas de jornais da região. No primeiro dia de protestos, 12 ônibus foram depredados e outros 53 foram pichados, segundo a SP Trans. A Avenida Paulista chegou a ser bloqueada por manifestantes que atearam fogo em sacos de lixo.

2º dia – 07 de junho
Ato reúne cerca de 5.000 manifestantes, segundo a PM. Na sexta-feira (7), integrantes do Movimento Passe Livre se reuniu no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste, e seguiram em passeata em direção à Marginal Pinheiros. Durante o tempo que ficaram no largo, o protesto foi pacífico e acompanhado por esquema policial. Mas o clima esquentou quando o grupo chegou à Marginal Pinheiros. O trânsito em São Paulo ficou caótico. O congestionamento na cidade passou dos 200 km. A Tropa de Choque usou bombas de gás lacrimogêneo e evitaram que manifestantes entrassem na Estação Faria Lima do Metrô. Os manifestantes negociaram com a polícia a ida até a Avenida Paulista. O protesto terminou no vão livre do Masp.

3º dia – 11 de junho
Ato reúne cerca de 5.000 manifestantes, segundo a PM. Na terça-feira (11), manifestantes quebraram ônibus (87), agências bancárias e uma estação do Metrô e picharam veículos e prédios públicos. Houve confronto com a polícia, que utilizou balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e gás pimenta. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, 20 pessoas foram presas, incluindo jornalistas. A fiança foi arbitrada em R$ 20 mil para cada um dos presos. Ao menos dois PMs ficaram feridos, de acordo com a SSP. Outras duas pessoas foram atropeladas por um automóvel que forçou a passagem após o bloqueio de uma das vias. O atropelador fugiu.

4º dia – 13 de junho
Ato reúne cerca de 5.000 manifestantes, segundo a PM. Nesta quinta-feira (13), os confrontos foram marcados uma ação enérgica da polícia, com tiros de bala de borracha, uso de gás de pimenta e muitas bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes que tentavam seguir do Teatro Municipal até a Avenida Paulista. A polícia argumentou que havia um acordo para a passeata não ir para a Paulista.
Manifestantes deixaram a área do Theatro Municipal, passaram pela Praça da República e seguiam pela Rua da Consolação, quando, às 19h10, foram barrados por policiais na Consolação, perto da esquina com a Rua Maria Antônia.  Enquanto policiais que participavam do bloqueio conversavam com os manifestantes, outros policiais chegaram e reprimiram a manifestação.
A reação da polícia foi mais enérgica do que nos três dias anteriores, e desta vez não foram registradas cenas de vandalismo dos manifestantes como no primeiro e no terceiro dia de protestos. Mais de 200 pessoas foram detidas. Muitos manifestantes ficaram feridos (105).

5º dia – 17 de junho
Ato reúne cerca de 65.000 manifestantes, segundo a PM. Não  houve  interferência da PM. Houve tentativa de invasão ao Palácio dos Bandeirantes, os manifestantes forçaram a entrada na sede do governo paulista e foi rechaçado pela polícia. O portão chegou a ser derrubado.
84% não têm preferência partidária, de acordo com o Datafolha. A maioria tem entre 26 e 35 anos e 81% se informaram do ato pelo Facebook. No total, 85% dos presentes buscaram informações pela internet. Houve depredações na região da Paulista.

6º dia – 18 de junho
Ato reúne cerca de 50.000 manifestantes, segundo a PM. Não  interferência da PM. São Paulo voltou a viver   a noite de caos e protestos violentos. Manifestantes atacaram a sede da prefeitura, saquearam lojas, depredaram prédios públicos e privados e o relógio que faz a contagem regressiva para a Copa, na avenida Paulista. A confusão começou após milhares de participantes cercarem a prefeitura, no centro. Um grupo tentou invadir o prédio com chutes e pedras e derrubar a porta principal com grades usadas para cercar o local.
O ato seguiu para a avenida Paulista, onde começou pacífico. No fim da noite, porém, houve mais depredação. Na rua Augusta, policiais reagiram com bombas; na Paulista, ficaram imóveis diante de provocações.

quinta-feira – 20 de Junho – cai a tarifa
Após 13 dias de protestos, que reuniram centenas de milhares de pessoas nas ruas de São Paulo em atos ora pacíficos ora violentos, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) cederam à pressão e anunciaram a redução nas tarifas de ônibus, metrô e trens, de R$ 3,20 para R$ 3. O reajuste vigorava desde 2 de junho. O Rio e outras seis capitais também decidiram baixar as passagens. O problema agora, quem vai pagar a tarifa?
Custos R$ 210 milhões - Serão gastos por ano para compensar a manutenção do preço da tarifa do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os recursos virão de dotações relacionadas a investimentos do Tesouro do Estado.
R$ 2,7 bilhões- É quanto a Prefeitura de São Paulo prevê gastar com subsídios em 2016 caso o preço da passagem seja mantido em RS 3 até lá. Neste ano, o governo municipal pretende colocar R$ l,25 bilhão nesse gasto. Fontes: Folha de São Pulo, G1.

Comentário: A passeata em São Paulo lembra muito  a corrida do filme Forrest Gump, ninguém sabia  o que estava fazendo lá? Só os líderes sabiam muito bem o que estavam fazendo. Tinha todas as tribos representativas das redes sociais; punk, mauricinhos e patricinhas dos facebook, bicho grilo, comunistas, socialistas e anarquistas, etc.
Uma patricinha disse; Vou ser sincera, não uso transporte público, mas acho a tarifa muita cara.

Outro jovem disse; menos corrupção no país? Mas acho que ele não pensou, ele faz a sua parte para ter menos corrupção?  DVD pirata, música pirata, software pirata, etc A lista é grande que a sociedade aceita da corrupção menor; nota fiscal, subornar guarda, emplacar carro em outras cidades, etc.
A passeata era uma bagunça organizada, lembrando as redes sociais, cada uma delas, compartilhando valores e objetivos comuns. As redes sociais lembram muito o socialismo, idéias uniformes, pensamentos únicos, aversão a crítica e pluralismo de idéias. É socialismo  virtual.

A tarifa zero ou redução da tarifa é o primeiro meme social. Quem não sabe o que é um meme?  É simplesmente uma ideia que é propagada através da  internet. Isso é prenúncio que outros memes sociais virão?

Após o anúncio da redução de tarifa do transporte público em São Paulo, membros do MPL (Movimento Passe Livre) se reuniram em um bar próximo à Câmara Municipal, no centro da cidade, para comemorar. Em clima de festa, cerca de 40 pessoas encheram o local, cantaram "A Internacional", hino socialista.  Gastaram muito, prevendo a economia que farão com os vinte centavos.

Os próximos memes sociais  
1-Os membros do MPL afirmaram que agora a reivindicação é a implementação da tarifa zero em São Paulo.
2- Os próximos objetivos são lutar pelas reformas agrária e urbana e contra o latifúndio urbano, disse Mayara, que ressaltou que o grupo vai "lutar para que nenhum manifestante [que tenha sido detido] responda a processo criminal".
O PT chocou o ovo da serpente e agora a cobra está bem viva e venenosa.
Vídeo: O jovem estudante de arquitetura da FMU. Foi preso e solto pela justiça.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Elefantes Brancos

O que poderia ser feito com o dinheiro investido nos estádios da Copa

O custo total de construção e reforma dos 12 estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014 passou de R$ 5 bilhões  em 210 para R$ 7 bilhões em 2013, de acordo com o Ministério do Esporte. São nove estádios públicos e três privados. Todos, porém, estão  sendo erguidos com recursos públicos, seja através  de incentivos e renuncias fiscais, financiamentos subsidiados de bancos estatais ou mesmo doações de terrenos, recursos materiais e até dinheiro. Veja,  o que  poderia ser construído ou adquirido com os R$ 7 bilhões que o poder público brasileiro está colocando nos estádios da Copa.

1-Os recursos colocados nos estádios da Copa, seriam suficientes para construir 123 hospitais que beneficiaria 900 mil moradores

2-Construir 149 estações do metrô

3-Construir 2.857 creches que atenderiam 712 mil crianças

4–Construir 125 presídios

5-Adquirir 642 mil viaturas para a polícia

6–Adquirir 20 milhões de laptops  para as escolas

7-Poderia pavimentar 10,6 mil km de rodovias

Gasto total para a Copa chegam a R$ 28 bilhões, verbas para estádios, mobilidade urbana, melhorias em portos e aeroportos.

domingo, 9 de junho de 2013

Coréia do Norte: entre a guerra, a paz e o futuro

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) repudia as ameaças de agressão militar imperialista à  República Popular Democrática da Coréia e presta total solidariedade ao governo e ao povo norte-coreanos na defesa de sua soberania, de seu direito de desenvolver-se plenamente e de seguir com o caminho que escolheu para sua construção socialista.

Nesse momento de provocações por parte do imperialismo, queremos ressaltar que a Coréia do Norte precisa do apoio solidário dos governos e povos amantes da paz, de todos os que se opõem ao imperialismo, para que possa desenvolver-se livre e plenamente, em todas as esferas da vida social, para um futuro de igualdade e justiça social.

Constatamos que é grande a pressão internacional contra o país, comandada pela grande mídia burguesa e pelo governo dos EUA, centrada, principalmente, em ações de propaganda anti-socialista, em medidas políticas e econômicas e em mobilização militar para impedir que a Coréia do Norte desenvolva plenamente a  capacidade nuclear de que necessita para fazer mover sua economia, movimento que se intensificou a partir dos anos 90, com o fim da União Soviética. São freqüentes palavras como “ditador”, usadas para referência ao dirigente máximo (o termo não é usado para os Emires, Príncipes e outros monarcas absolutistas que governam países árabes) e alusões à “ajuda humanitária” da qual a população norte-coreana dependeria para sobreviver. As reportagens falam do “autoritarismo” e do “atraso” da Coréia do Norte, atribuídos, é claro, ao estilo do socialismo lá vigente. O objetivo dessas ações é isolar o país,  destruir as conquistas sociais e tentar agredir e ocupar militarmente o país, em função de sua localização estratégica na disputa hegemônica com a China e a Rússia. .

A imprensa, naturalmente, não traz informações sobre as conquistas sociais do país, atestadas por fontes insuspeitas como o Banco Mundial e o Factbook da agência de inteligência dos EUA, a CIA: 60% da população vive em cidades; 97% da água consumida é tratada; a expectativa de vida é, hoje, 69 anos (era 67 anos em 2001); o acesso ao saneamento chega a 80% dos domicílios, o anafalbetismo é de 1%. A saúde, a educação, os esportes e outros serviços sociais são gratuitos, há moradias para todos. O país tem centrais nucleares, termo e hidroelétricas, produz automóveis, tratores, aço, máquinas diversas, cimento, tecidos, fertilizantes e um grande número de outros produtos industriais. Além do domínio do ciclo do urânio, a Coréia do Norte logrou pôr um satélite em órbita com um foguete construído no próprio país.

A história recente do país ajuda a explicar o quadro atual: com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a União Soviética passou a controlar a região norte da península coreana, ao passo que os EUA controlavam a parte sul. Em 1948, após 3 anos de negociações frustradas para uma possível reunificação do país, foi criada a República Popular e Democrática da Coréia, na região norte, após a realização de eleições gerais ganhas pelos comunistas e outros partidos aliados (dois dos quais participam até hoje da coalizão que governa o país). No sul seria criada, na mesma época, a República da Coréia. Após a guerra entre os dois lados, no começo dos anos 50 - uma guerra provocada pelos EUA, que iniciava assim a Guerra Fria -, a Coréia do Norte viveria um período de crescimento e prosperidade que duraria mais de duas décadas.

No entanto, a situação econômica do país viria a deteriorar-se após a queda da União Soviética, país que lhe oferecia equipamentos, petróleo e muitas outras formas de cooperação econômica e técnica, além de ser seu principal aliado político. Sem a URSS, aumentaria sobremaneira a pressão dos EUA  e seus aliados sobre a Coréia do Norte.

No campo econômico, o país já vinha tomando iniciativas para atrair investimentos externos desde os anos 1980, e esforços vêm sendo feitos para uma aproximação com a Coréia do Sul, a China e outros países. Entre outros empreendimentos conjuntos, há um complexo industrial gerenciado pelas duas Coréias. Mas esses esforços não têm sido suficientes para reverter o quadro de dificuldades por que passa o país.

O anúncio feito há poucos dias pelo governo sulcoreano, de que estaria disposto a abrir uma rodada de negociações, pode ser o primeiro sinal de que a crise pode estar começando a se dissipar. Mas as pressões para impedir o desenvolvimento da Coréia do Norte, por parte dos EUA, certamente continuarão.

Não cabe aos comunistas do PCB dizer como deve ser o governo da Coréia do Norte, como se dá a escolha de seus dirigentes ou quais devem ser as suas prioridades. Tampouco nos cabe questionar o mérito ou as bases teóricas do pensamento político que orienta as decisões do estado. Mas repudiamos fortemente as ameaças de agressão militar imperialista àquele país, e prestamos total solidariedade ao governo e ao povo norte-coreanos na defesa de sua soberania, de seu direito de desenvolver-se plenamente e de seguir com a sua forma de construção socialista. Fonte: PCB – Partido Comunista Brasileiro - Comissão Política Nacional-27 abril 2013     

Comentário: Ainda existe partido comunista no Brasil? Os comunistas lembram muito os robôs orgânicos criados geneticamente chamados de replicantes iguais aos humanos e comandados pela poderosa ex-Mãe Russa. Seu uso na Terra atual é raro, mas continuam vivos. Eles são contrários a política de retrofit, isto é, modernização de idéias. Sonham com coletivização, pobreza para todo mundo, fome, miséria, etc.

Podemos comparar as duas Coreias quanto aos respectivos PIB

Coreia do Sul - PIB (nominal) Estimativa de 2011´Total        US$ 1,163 trilhões (15.º)
 - renda per capita       US$ 23.7493  (32.º)
Coreia do Norte - PIB (nominal) Estimativa de 2011- Total   US$ 12,4 bilhões 
 - renda per capita       US$ 5063 

Problemas que o PCB  esqueceu de mencionar
A Coreia do Norte queria reunificar as duas Coreia sob regime comunista. A situação se transformou em guerra aberta quando as forças norte-coreanas invadiram a Coreia do Sul em 25 de junho de 1950

A China e a Coreia do Sul são os maiores doadores de alimentos da Coreia do Norte. Em 2005, a China e a Coreia do Sul combinaram fornecer 1 milhão de toneladas de alimentos, cada um contribuindo metade.Para além da ajuda alimentar, a China fornece uma estimativa de 80 a 90 % das importações de óleo da Coreia do Norte a "preços amigáveis" que são nitidamente inferiores com preço do mercado mundial.

A fome da Coreia do Norte, conhecida como "Marcha Árdua", resultou em mortes de entre 300 000 e 800 000 norte-coreanos por ano durante uma fome de três anos, atingindo em 1997, 2 milhões de mortos, sendo "a maior estimativa possível". As mortes foram provavelmente causadas por doenças relacionadas à fome, como a pneumonia, a tuberculose, e a diarreia, ao invés da inanição.

Em 2006, a UNICEF, viu que 7% das crianças eram gravemente desnutridas; 37% eram cronicamente desnutridas; 23,4% eram abaixo do peso; e uma dentre três mães foram desnutridas e/ou anêmicas, como resultado do efeito prolongado da fome.

Em 2011-05-26 - Mais de seis milhões de norte-coreanos, cerca de um terço da população do país, "estão à beira de morrer de fome" e "necessitam de ajuda urgente", alertou o Programa Mundial de Alimentação da ONU.

2013 - O Escritório das Nações Unidas de Assistência Humanitária, Ocha, alertou que a falta de verbas está a limitar as operações de ajuda na Coreia do Norte.

Na última década, a ONU e seus parceiros disseram observar uma drástica redução nas doações para o país que registra uma das mais longas emergências humanitárias do mundo.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Desempregados na zona do euro já são quase 20 milhões

A profunda e prolongada crise econômica na zona do euro continua a traduzir-se em números crescentemente negativos no mercado de trabalho, exigindo reações mais rápidas dos líderes regionais em meio a manifestações populares contra as políticas de austeridade adotadas pelos governos do continente.

Em abril, a taxa de desemprego atingiu um novo recorde na zona do euro, subindo a 12,2%, segundo dados da Eurostat, acelerando em relação à taxa de 12,1% de março. Foi o 24.º mês seguido de aumento do desemprego na zona do euro.

Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o número de desempregados no bloco aumentou 1,6 milhão, totalizando 19,375 milhões de europeus sem ocupação. Apenas no último mês, 95 mil pessoas saíram do mercado de trabalho na zona do euro. A pesquisa também mostrou que os jovens continuam sendo os mais prejudicados pela fraqueza do mercado de trabalho da zona do euro. A taxa de desemprego entre pessoas com menos de 25 anos no bloco atingiu o novo recorde de 24,4% em abril.

Taxa de desemprego: A Alemanha registrou taxa de 5,4%, enquanto Espanha ficou com 26,8% e Portugal, 17,8%.

O país com a menor taxa de desemprego na região é a Áustria, onde 4,9% dos trabalhadores estão desempregados. .

Taxa de desemprego entre os jovens: 24,4% dos jovens estavam sem emprego em abril na zona do euro, acrescentou o organismo. Sobretudo na Espanha (56,4%), Portugal (42,5%) e Itália (40,5%). Na Grécia, o dado de fevereiro aponta para taxa de 62,5%.

Os menores níveis em abril foram registrados na Alemanha (7,5%) e Áustria (8%).

União Europeia: Na União Europeia, a taxa de desemprego ficou em 11% em abril, estável sobre o mês anterior. Na UE, houve o acréscimo de 1,673 milhão de desempregados em um ano.

A piora no mercado de trabalho, no entanto, vem se estendendo da periferia para economias centrais da zona do euro: o desemprego na França, segunda maior economia do bloco, atingiu um novo recorde na França em abril, com uma taxa de 11%. Na Itália, terceira maior economia da região, a taxa subiu a um recorde histórico de 12% em abril. Em comparação ao mesmo período do ano passado, 373 mil trabalhadores italianos entraram na fila do desemprego no último mês. Fontes: Estadão e G1 - 01 de junho de 2013

Comentário: Podemos simular com 20 milhões de desempregados na União  Europeia deixou no mínimo  16 bilhões de euros de circular mensalmente no mercado consumidor.

O custo social de desemprego entre os jovens da União Europeia é de 8 milhões de euros mensalmente.

O Banco Central Europeu já gastou centenas de bilhões de euros para ajudar os países em crise.

Não seria mais interessante os trabalhadores e governos fecharem um acordo por prazo determinado de garantia de emprego sem recolhimento ou pagamento de benefícios sociais?

A Europa está num dilema perder os anéis ou os dedos? 

A sociedade em geral optou em desfrutar da vida e não do trabalho. Preferiu gastar o dinheiro virtual (dinheiro de plástico) que é mais fácil do que conviver com o dinheiro real, do labor, do trabalho. A sociedade gosta de empurrar a dívida com a barriga e seguir em gente. É o famoso PIF, Produto Interno da Felicidade.

domingo, 2 de junho de 2013

SALVACION DEL PLANETA TIERRA Y SU DESARROLLO SUSTENTABLE

 Este 5 de Junio del 2013  a nivel empresarial (PDVSA) se celebra el Día mundial del Ambiente, con un día de conversatorio en la ciudad de Caracas, así mismo estamos compartiendo nuestro pesar a los 3 meses de la desaparición física del Líder de la Revolución  Bolivariana  Hugo Rafael Chávez Frías quien en el plan de la patria destino el quinto objetivo histórico a la Conservación del Ambiente y  la conservación Vida Humana, por ello este articulo dedicado a manejar una pequeña Historia del nacimiento de los cuidados que se necesitaban para salvar al PLANETA.

En la década del ´80 surgió el concepto de desarrollo sostenible, aunque en 1972 se daban ya los primeros indicios de esta nueva visión, con la celebración de la Primera Reunión Mundial sobre Medio Ambiente, llamada Conferencia sobre el Medio Humano, celebrada en Estocolmo. La idea de desarrollo sostenible fue planteada primero por la Unión Internacional sobre la Conservación de la Naturaleza (UICN), en 1980, cuando se dio a conocer la Estrategia Mundial de Conservación, la cual puntualizaba la sustentabilidad en términos ecológicos, pero con muy poco énfasis en el desarrollo económico. Esta estrategia contemplaba tres prioridades: el mantenimiento de los procesos ecológicos, el uso sostenible de los recursos y el mantenimiento de la diversidad genética.

Posteriormente en 1983 la ONU estableció la Comisión Mundial sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo, liderada por la señora Brundtland, quien fuera Primer Ministro Ambiental en Suecia. El grupo de trabajo, conocido como Comisión Brundtland, inició diversos estudios, debates y audiencias públicas en los cinco continentes durante casi tres años, los cuales culminaron en abril de 1987, con la publicación del documento llamado “Nuestro Futuro Común” o Reporte Brundtland.

En este documento se advertía que la humanidad debía cambiar las formas de vida y de interacción comercial, si no deseaba el advenimiento de una era con niveles de sufrimiento humano y degradación ecológica inaceptables. Se definió así el concepto de Desarrollo Sostenible que dice: "El desarrollo sostenible es el desarrollo que satisface las necesidades del presente, sin comprometer la capacidad para que las futuras generaciones puedan satisfacer sus propias necesidades".

Según este reporte, el desarrollo económico y social debe descansar en la sustentabilidad y como conceptos claves en las políticas de desarrollo sostenible, se identificaron los siguientes puntos:

*  La satisfacción de las necesidades básicas de la humanidad: alimentación, vestido, vivienda, salud.

* La necesaria limitación del desarrollo impuesto por el estado actual de la organización tecnológica y social, su impacto sobre los recursos naturales y por la capacidad de la biosfera para absorber dicho impacto.

En 1989, la ONU inició la planificación de la Conferencia sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo, en la que se trazarían los principios para alcanzar un desarrollo sostenible. Finalmente, fue en 1992, en Río de Janeiro, cuando se concretó la idea de sustentabilidad y se expusieron las razones para explicar el concepto de desarrollo sostenible. La Cumbre de la Tierra ha sido la reunión de dirigentes mundiales más importante. A esta reunión asistieron los más altos representantes de los gobiernos de 179 países, junto con cientos de funcionarios de los organismos de las Naciones Unidas, representantes de gobiernos municipales, círculos científicos y empresariales, así como organizaciones no gubernamentales y otros grupos, así mismo pudiésemos decir que el año 2012 se realiza en Brasil la cumbre de los 20, en celebración de los primeros 20 años desde que se realizo la primera cumbre de la tierra y la asistencia fue apoteósica y mayoritaria.

La visión moderna del desarrollo no solo busca elevar los niveles de bienestar de los pueblos de hoy, sino se preocupa por la alternativa de transmitir a las generaciones siguientes un planeta con suficientes niveles de salud ambiental y Economía Planificada.

Como resultado de esta reunión, se trabajó en la formulación de la Declaración de Río sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo, en la que se definen los derechos y responsabilidades de las naciones en la búsqueda del progreso y el bienestar de la humanidad como así también en un vasto programa de acción sobre desarrollo mundial sostenible, denominado Agenda 21, que constituye el prototipo de las normas tendientes al logro de un desarrollo sostenible desde el punto de vista social, económico y ecológico.

Además, por separado pero en paralelo a los preparativos de la Cumbre de la Tierra, se negociaron dos convenciones, que suscribieron la mayoría de los gobiernos reunidos:

* Convención Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio Climático.
*    Convenio sobre la Diversidad Biológica

¿Cuál es el desafío actual para lograr el desarrollo sostenible? Dos de las situaciones más graves que hoy enfrenta la sociedad son: las grandes necesidades de una población creciente y la degradación del ambiente y de los recursos naturales, por cierto, hoy en Venezuela se celebra una mesa de trabajo de UNASUR con motivo al tratamiento de los Recursos Naturales. Estos problemas están íntimamente relacionados ya que para satisfacer tales necesidades se requiere aumentar la capacidad productiva de los recursos naturales, la cual ya tiene sus límites. La clave de un crecimiento sostenible no es pues producir menos, sino hacerlo de forma diferente y eficiente.

El desarrollo sostenible se propone, entonces, como el mecanismo que puede evitar tal conflicto y permitir a las sociedades actuales y futuras mantener y/o elevar su calidad de vida, además de conservar y restaurar los recursos naturales. Esta visión del desarrollo plantea tres enfoques básicos: el económico, el ecológico y el político- social, mediante los cuales se pretende alcanzar como puntos más importantes: mantener los procesos ecológicos básicos; mantener la diversidad biológica; estabilizar las poblaciones humanas; satisfacer las necesidades básicas y mínimas; reducir el uso de recursos no renovables; reducir los niveles de producción de basura; mejorar la calidad de vida y las prestaciones de bienes y servicios; redistribuir los medios de producción y reducir los desequilibrios regionales.

La sustentabilidad implica conciencia, sensibilidad, responsabilidad, cambios de actitudes y políticas ciudadanas, aspectos éticos, culturales y religiosos, así como patrones de consumo y estilos de vida. El verdadero reto para alcanzar el desarrollo sostenible es no sólo lograr la conjunción y participación de todos los sectores de una sociedad determinada, sino el compromiso global de todos los grupos sociales que habitan nuestro planeta.

Definición de términos y conceptos: Son cuatro los términos relacionados con el tema que nos ocupa: sostenido, sostenible, sustentable y sustentabilidad.

Según el diccionario, la palabra " sostenido" en una segunda acepción, significa: algo que se toma por arriba. El término "sostenible", que también viene de sostener, se aplica a algo que se mantiene firme, a una proposición que se defiende, o a una cosa que se sostiene por arriba. La palabra "sustentable", anglicismo que viene de sustentar, se aplica a algo que se defiende con razones, a insumos o alimentos necesarios que se proveen, o a una cosa que se sostiene por abajo.
En las décadas de los ´80 y ´90, se introduce en la literatura ecológica el término de "sustentabilidad" para calificar al desarrollo y el crecimiento económico, especialmente referido a los países en vías de desarrollo sensibles a los problemas ambientales.
Para fines prácticos, las palabras sustentable y sostenible son, y quieren decir lo mismo.

Como ya hemos dicho, el ámbito del desarrollo sustentable puede dividirse conceptualmente en tres partes, económico, ecológico y sociopolítico.

Deben satisfacerse las necesidades de la sociedad como alimentación ropa vivienda y trabajo, pues si la pobreza es habitual, el mundo estará encaminado a catástrofes de varios tipos incluidas las ecológicas. De todas formas el desarrollo y el bienestar social esta limitado por el nivel tecnológico, los recursos del medio ambiente, la capacidad del medio ambiente para absorber los efectos de la actividad humana. Es necesario mejorar la tecnología y la organización social de forma tal que el medio ambiente pueda recuperarse al mismo ritmo que es afectado por la actividad humana.

Un desarrollo sostenible o sustentable no es posible sin una economía planificada, ecológica, una economía ecológica se define como la ciencia de la gestión de la sustentabilidad, no la asumimos como una teoría económica, ya que la ciencias económicas en cualquiera de sus áreas trasciende todas las disciplinas.

La economía planificada, es aquella en la que se prescinde de un mercado para la asignación de recursos, mientras  la economía de mercado mejora los bienes por evolución, la economía planificada favorece el diseño y la Economía Social, que es una Economía Planificada favorece al diseño de  una Sociedad  nueva.
Carlos Ochoa- Twitter: @OCHOACM